Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Machado, Renata Nogueira |
Orientador(a): |
Duque, Paulo Henrique |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31655
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Resumo: |
A expressividade das pessoas que se comunicam por meio das línguas de sinais geralmente é algo que chama bastante atenção. Nesse sentido, foi o interesse em investigar qual a influência dos movimentos feitos pelo corpo (expressão do rosto, direcionamento do olhar, movimento dos ombros, cabeça, tronco e similares) e que não estão relacionados às mãos, que conduziu este estudo, que tem como objetivo verificar como e em que medida esses indicadores não manuais contribuem na construção de sentido do discurso em Libras. Portanto, escolhemos um sinal da Libras (como não possui uma equivalência exata no português, foi demonstrado por imagens na introdução) e examinamos o seu uso em três vídeos, disponíveis no Youtube, com diálogos de pessoas sinalizantes, surdas e ouvintes, envolvendo diferentes situações. Respaldados na abordagem ecológico-cognitiva da linguagem (DUQUE, 2017) e ancorados na teoria de frames (FILLMORE, 1982; Duque 2015, jogos de linguagem (WITTGENSTEIN, 1953; DUQUE, 2016) verificamos que são os indicadores não manuais que vão conduzir interlocução fazendo com que os envolvidos partilhem dos mesmos jogos de linguagem, servindo como gatilho para o acionamento dos frames. A principal evidência é o fato de que são esses indicadores que trarão as informações indispensáveis para a compreensão do enunciado, mas que não foram explícitas por meio dos componentes manuais. |