Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Santos, Concisia Lopes dos |
Orientador(a): |
Sousa, Ilza Matias de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27917
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Resumo: |
Adriana Falcão é uma escritora brasileira contemporânea cuja obra, marcante pela multiplicidade de tendências, ganhou destaque no início deste século, especialmente pela prosa inovadora das histórias que inventa. Com experiência em diferentes áreas de criação – literatura, teatro, cinema e televisão – ela aborda com profundidade e perícia o humor e as questões a ele relacionados, num tipo de escrita que denominamos, com Guattari (2012), como máquina derrisória, compreendida como um movimento artístico capaz de traçar diferentes linhas de fuga criadoras na construção de uma cartografia literária. O objetivo geral deste estudo é cartografar o humor que compõe a escritura da autora, tendo como recorte de sua obra os romances Luna Clara e Apolo Onze (2002), A comédia dos anjos (2004) e Sonho de uma noite de verão (2007). Em termos teóricos, esta pesquisa está fundamentada em Gilles Deleuze, nos conceitos de pensamento nômade (1985) e humor (2011); em Gilles Deleuze e Félix Guattari, a partir dos perceptos, afectos e sensações (1992), de território, assinatura, agenciamento, ritornelo e máquina de guerra (2012; 2014); em Félix Guattari (2012), Félix Guattari e Suely Rolnik (2013), que trazem os agenciamentos coletivos de enunciação; em Roland Barthes (1987), a partir do conceito de mito, e em Graciela Ravetti (2011), com a performance, nomeadamente, bem como em outros teóricos contemporâneos que ofereceram perspectivas para esta abordagem. Em termos metodológicos, esta pesquisa assume um caráter cartográfico (DELEUZE; GUATTARI, 2011), uma vez que não comparece como um método pronto, trazendo uma proposta ad hoc, a ser construído capítulo a capítulo, a partir de uma abordagem geográfica e transversal, o que permite acompanhar os processos que ocorrem a partir de forças ou linhas que atuam simultaneamente, ao mesmo tempo em que sua transversalidade desestabiliza os eixos cartesianos de formas previamente categorizadas. |