Integração bancária do território potiguar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Santos, José Erimar dos
Orientador(a): Costa, Ademir Araújo da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/20568
Resumo: Objetiva-se compreender o processo de territorialização dos serviços bancários e como isso se configura no plano da existência do território e da economia política urbana no atual período, tomando como recorte empírico o estado do Rio Grande do Norte. Para tanto, foi necessária uma análise teórica e empírica, em que ao mesmo tempo buscasse apreender a coisa em estudo como nexo e sistema, sendo necessários uma pesquisa bibliográfica e um levantamento de dados primários e secundários. A tese é de que a manifestação da expansão dos serviços bancários e financeiros constitui uma dinâmica territorial dada pelos lugares a partir do arranjo normativo e técnico, invasor da vida cotidiana, constituindo uma dimensão espacial que aqui se está a chamar de Território (onto)Lógico. Território por tratar-se de uma discussão geográfica que enfatiza o controle efetivo de certas instituições bancárias sobre objetos e práticas sociais. (Onto)lógico corresponde, simultaneamente, a duas formas de ser-do-homem no mundo: 1) ser-do-espaço, daí onto (relativo ao Ser, ao fazer-se humano, pois o homem é sempre projeto que está-por-ser, assim como o é o espaço geográfico e os processos, a exemplo da expansão dos serviços bancários); 2) ser-no-espaço, que corresponde a uma lógica de apreensão do espaço: condição para uma ordem de dispersão de objetos e organizações, daí lógico (relativo ao uso do lugar mediante intencionalidade que visa apreendê-lo como campo a ser preenchido por arranjos de objetos e ações estratégicas). Como resultado desse processo tem-se o lugar enquanto base de concretização da integração financeira do território constitutivo de forma-ações bancárias herdadas (agências bancárias) e novas variáveis (correspondentes bancários e novos arranjos técnicos, científicos, informacionais e comunicacionais: computador e celular plugados à internet), cuja expressividade no plano da economia urbana caracteriza-se por elos cada vez mais intensos entre circuito superior e circuito inferior. Portanto, no território (onto)lógico, há a existência enquanto um recurso dos atores hegemônicos, realizada por uma ordem da dispersão dos fixos e das ações bancários (lógica), influenciando direta ou indiretamente na organização da existência ou (re)produção social (onto), que por sua vez também solidariza-se à forma como essa dispersão ocorre ou pode ocorrer, pois a dimensão do território enquanto abrigo dos atores hegemonizados é fundamental na realização dessa disputa territorial bancária.