Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Costa, Vanessa Pulcheria Pinheiro da |
Orientador(a): |
Holanda, Alan Cauê De |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/30627
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Resumo: |
Em decorrência dos processos antrópicos a Mata Atlântica dispõe de apenas 12,4% de sua composição original, desse modo, ações de preservação baseadas em estudos florísticos e fitossociológicos, tornam-se fundamentais para diagnosticar padrões florísticos e estruturais em fragmentos florestais. O objetivo do trabalho foi diagnosticar as modificações florísticas e estruturais das comunidades arbustivo-arbóreas em três setores com diferentes históricos de perturbação e sob influências ocasionadas pelos números de trilhas. O estudo foi realizado no Parque Natural Municipal José Mulato, que é um remanescente de Mata Atlântica com 82,5 ha com vegetação do tipo Floresta Estacional Semidecidual. O remanescente foi dividido em três setores e ao longo das trilhas foram alocadas 25 unidades amostrais de 20 m x 20 m (400 m²) de forma aleatória, totalizando 10.000 m2.Utilizou-se como critério de inclusão para a medição das árvores o DAP≥5,0 cm. Para descrever a estrutura, calculou-se os parâmetros de densidade absoluta, frequência absoluta, dominância absoluta e valor de importância, além de comparar os índices de diversidade e equabilidade e, analisar a estrutura diamétrica. Realizou-se análises de agrupamentos e espécies indicadoras. No total foram inventariados 784 indivíduos pertencentes a 25 famílias e 53 espécies, sendo 37 identificadas a nível de espécie, três a nível de gênero, seis a nível de família e sete indeterminadas. Constando no setor A, 233 indivíduos distribuídos em 22 famílias e 37 espécies, setor B, 292 indivíduos distribuídos em 23 famílias e 41 espécies e, setor C, 259 indivíduos distribuídos em 19 famílias e 28 espécies. As análises demostraram distinção em termos de composição e estrutura entre o setor A e C, e o setor B como uma área de transição. Apenas os setores A e C apresentaram espécies indicadoras. O setor C obteve maior equabilidade e o setor B apresentou o maior índice de Shannon. Constatou-se distinção florística e estrutural entre os setores, reflexo, a princípio, das influências antropogênicas no tempo e espaço. Os setores com os maiores níveis de perturbação apresentaram uma alta resiliência |