Avaliação formativa no internato de medicina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, Lidianny Michelle da
Orientador(a): Freitas, Marise Reis de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO NA SAÚDE
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/53128
Resumo: Introdução: A avaliação formativa é um processo ativo na formação do profissional, na medida em que envolve a apropriação do conhecimento, atribuindo significado. Objetivo: Compreender o processo de avaliação formativa no internato do curso de graduação em medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Método: Trata-se de uma pesquisa observacional, com abordagem quantitativa. Foi aplicado um questionário para os docentes e outro para os discentes, no período de junho a dezembro de 2021 com questões abertas e fechadas sobre o uso da avaliação formativa. Resultados: Uma narrativa digital contendo um checklist sobre avaliação formativa foi desenhada, como produto do mestrado, para orientar o corpo docente e discente sobre o uso desta. Participaram da pesquisa 27 docentes e 79 discentes. Docentes e discentes têm percepções diferentes sobre a realização da avaliação formativa, objetivos, métodos e instrumentos utilizados. Os docentes têm uma percepção mais positiva que seus alunos, 51,9% deles atribuem pontuação muito (8-10) para o uso de avaliação formativa, enquanto o muito é atribuído para 41,7% dos discentes do 5º ano e 35,5% dos discentes do 6º ano. Da mesma forma em relação a definir os objetivos de aprendizagem, onde 70,4% dos docentes atribuíram muito, enquanto apenas 25% e 16,1% respectivamente do 5º e 6º ano reconhecem que são apresentados a estes. Docentes e discentes também têm percepções diferentes em relação ao feedback e uso de TICs na avaliação formativa, pois enquanto 70,4% atribuíram muito para realização do feedback, apenas 27,1% e 16,1% dos internos do 5º e 6º respectivamente, pontuaram muito para o feedback. Já o uso de TICs foi percebido como razoável (3-7) por 44,4% dos docentes e muito pela maioria dos discentes. Discussão de casos foi o método mais reconhecido por ambos. Conclusão: O conhecimento sobre o caminho desenvolvido da avaliação formativa no internato de medicina possibilita aprimorar o processo e construir novos projetos. Docentes e discentes identificaram oportunidades de melhoria, a qual demanda desenvolvimento docente.