Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Vidal, Clarissa Lillibely Honorato |
Orientador(a): |
Tavora, Rafaela Carolini de Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA - FACISA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/30380
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Resumo: |
Introdução: A população com alguma transtorno mental é um grupo vulnerável a algumas dificuldades como, por exemplo, o acesso aos serviços de saúde, em especial a saúde bucal. Assim, há muito a ser pesquisado no âmbito da saúde mental e acesso aos serviços de saúde, principalmente em relação ao papel estratégico do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), a articulação da rede com serviços de saúde e serviços odontológicos, na tentativa de propiciar melhoria no acesso aos serviços por parte da população com transtorno mental. Objetivo: Analisar o acesso de usuários do CAPS ao cuidado em saúde bucal à luz do Discurso do Sujeito Coletivo. Método: Trata-se de uma pesquisa com abordagem descritiva, exploratória do tipo qualitativa. A coleta foi realizada no CAPS II, situada na cidade de Santa Cruz- RN, com 12 usuários do serviço e 12 familiares por meio de uma entrevista semiestruturada aplicada ao mesmo tempo com os dois indivíduos. As falas colhidas referentes ao acesso aos serviços de saúde bucal foram organizadas extraindo as Ideias Centrais e as suas correspondentes Expressões Chaves e formulados os Discursos do Sujeito Coletivo (DSC), com o apoio de software DSCSoft. Resultados e discussão: Tanto usuários quanto familiares já procuraram o serviço de odontologia do setor público alguma vez na vida e não houve recusa por parte dos dentistas quanto à realização dos atendimentos. Contudo, para conseguir o acesso ao atendimento odontológico, os usuários precisam enfrentar filas e há dificuldades para conseguir o atendimento devido ao pequeno número vagas disponibilizadas bem como para dar continuidade ao cuidado. Esses fatores parecem interferir diretamente na baixa frequência e descontinuidade de visitas ao dentista. O DSC identifica a prática odontológica voltada a intervenções curativistas em virtude da dor relacionado, principalmente, a extrações dentárias, por ser um tratamento mutilador. Conclusão: É urgente considerar a saúde bucal como parte integrante no conceito mais amplo de saúde e promover a integração da mesma às demais práticas de saúde. Há necessidade de um desenvolvimento adequado de planejamento de políticas com foco na prevenção e ações voltadas para capacitação dos profissionais dentistas, visando melhoria no acesso e atenção integral, sem subestimar a influência das condições de vida e determinantes de saúde sobre o estado de saúde bucal. Acrescenta-se que os odontólogos precisam estar mais envolvidos e dispostos a desenvolver diálogos mais efetivos com a população, com empoderamento dos envolvidos e tomada de decisão no âmbito da saúde bucal para os usuários do serviço de saúde mental. |