Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Costa, Itamar Gonçalves da |
Orientador(a): |
Santos Júnior, Olavo Francisco dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32684
|
Resumo: |
Neste trabalho foi avaliada a relação existente entre módulo de deformação (E) e CBR do solo da camada de base de um pavimento compactado utilizado para apoio de guindastes em plataformas de montagem de aerogeradores, localizadas no litoral norte do Rio Grande do Norte. O módulo de deformação foi obtido por meio da teoria da elasticidade através do ensaio de prova de carga sobre placa de diâmetros de 0,3 m e de 0,8 m de acordo com a norma NBR 6489/2019. Foram coletadas amostras nos locais dos ensaios e levadas para o laboratório para a realização dos ensaios de caracterização geotécnica e de CBR na energia modificada. Em seguida os solos foram classificados pelos sistemas do HRB. e pelo SUCS Foi encontrado um coeficiente “K” que correlaciona o CBR e o módulo de deformação por meio da expressão E(MPa) = K x CBR (%), seguindo a metodologia proposta no trabalho de Morais et. al. (2018) que sugere estabelecer a correlação considerando a classificação dos solos. Esses valores foram comparados com os obtidos pela metodologia da Shell (Shell, 1985) que adota o valor de K=10. Foram realizados 50 ensaios de prova de carga sobre placa com 0,3 m de diâmetro e 16 ensaios de prova de carga sobre a placa de 0,8 m de diâmetro. Nos ensaios na placa de 0,3 m a tensão máxima aplicada foi de 800 kPa, enquanto que na placa de 0,8 m, a tensão máxima foi de 400 kPa. Os ensaios com a placa de 0,3 m apresentaram um recalque máximo médio de 2,4 mm e um módulo de deformação médio de 119,6 MPa. Já os ensaios com a placa de 0,8 m apresentaram recalque máximo médio de 4,2 mm e módulo de deformação médio de 67,1 MPa. Os valores de CBR para as coletas nos pontos de ensaio com a placa de 0,3 m apresentaram um valor médio de 85,0 %. Já os valores de CBR nos pontos de prova de carga sobre placa de 0,8 m apresentaram valor médio de 89 %. A classificação do solo por meio das amostras coletadas indicou que 34 amostras são classificadas como (SC-SM) ou A-2-4, e 32 amostras como (GC-GM) ou A-1-b. Foi encontrado um valor de “K” para o solo (GC-GM) ou A-1-b com o ensaio realizado com a placa de 0,3 m de K=0,65. Para o solo (GC-GM) ou A-1-b com o ensaio realizado com a placa de 0,8 m o valor foi de K=0,68. Já para o solo (SC-SM) ou A-2-4 com o ensaio realizado com a placa de 0,3 m o valor foi de K=1,67. Portanto, foi observado que o ensaio de prova de carga sobre placa realizado no solo (GC-GM) ou A-2-4 apresentam valores próximos independentemente do tipo de placa. Já o ensaio realizado no solo (SC-SM) ou A-1- b apresenta um módulo de deformação maior do que no solo (GC-GM) ou A-2-4. |