Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Susana Barbosa |
Orientador(a): |
Araújo, Aurígena Antunes de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACEUTICAS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/20307
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Resumo: |
A esquizofrenia é um transtorno mental grave e persistente; o diagnóstico ocorre principalmente na fase da adolescência. O tratamento farmacológico se faz com antipsicóticos típicos e atípicos. Os atípicos apresentam como vantagem os reduzidos efeitos extrapiramidais, o que os tornam promissores no tratamento da esquizofrenia, por outro lado, eles têm apresentado alterações metabólicas e hormonais significativas. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência dos antipsicóticos atípicos, olanzapina e risperidona, sobre a qualidade de vida, assim como sobre seus efeitos adversos nos pacientes esquizofrênicos. Para isto foi analisada a qualidade de vida dos pacientes com aplicação do instrumento EuroQol- 5D-3L, bem como a realização de exames bioquímicos e hormonais, aferição da pressão arterial, e medição de índices antropométricos, além da aplicação das escalas Ugvalg for Kliniske Undersgelser (UKU) e Simpson-Angus, estas avaliaram os efeitos colaterais ocasionados pelos medicamentos. Os dados foram analisados utilizando-se o teste t de Student e teste de qui-quadrado, com nível de significância de 5%. Os resultados do EuroQol mostraram que o antipsicótico olanzapina causa prejuízos significativos associados aos cuidados pessoais (p < 0,001). Comparando os dois grupos de antipsicóticos, o valor médio de anos de vida ajustados pela qualidade, conhecido por QALY, foi favorável para o grupo da risperidona (p < 0,032). Os demais resultados obtidos dos grupos olanzapina e risperidona foram comparados entre si. Em relação às variáveis socioeconômicas, observou-se que os homens utilizavam, de forma prevalente, a olanzapina (p < 0,008); este mesmo grupo apresentou os seguintes resultados, significativamente desfavoráveis, relacionados às seguintes variáveis antropométricas: circunferência abdominal (p < 0,01), circunferência do quadril (p < 0,02) e peso (p < 0,02), além da pressão arterial (p < 0,04). As análises bioquímicas e hormonais mostraram que a olanzapina ocasionou prejuízos relacionados às seguintes variáveis: triglicerídeos (p < 0,04), HDL colesterol no sexo masculino (p < 0,02) e cortisol (p < 0,01). Nos usuários de risperidona, o único valor desfavorável foi o da prolactina (p < 0,04). Em relação às análises da escala de Simpson-Angus, o grupo tratado com olanzapina ficou em situação desfavorável, pois a média dos escores totais para olanzapina foi de 0,38, enquanto que para risperidona foi de 0,11 (p < 0,02). Na escala UKU, obteve-se os seguintes resultados, também desfavorável para o grupo olanzapina: fadiga (p < 0,02), distonia (p < 0,01) e tremor (p < 0,03). De acordo com a escala UKU, os efeitos colaterais presentes no grupo da risperidona incluíram: ginecomastia (p < 0,01), disfunção ejaculatória (p <0,02) e disfunção erétil (p <0,02). Conclui-se que os usuários de olanzapina apresentaram o pior escore de qualidade de vida, maiores riscos metabólicos associados ao sobrepeso, e perfil lipídico inadequado, além de maior tendência a manifestação de sintomas extrapiramidais. Contudo, os usuários de risperidona se mostraram mais propensos a reações adversas decorrentes de alterações hormonais. |