Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Mônica Kassiane de Almada |
Orientador(a): |
Silva, Jonathan Mota da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/57329
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Resumo: |
A erosão hídrica é um fenômeno natural que pode separar o solo em partículas menores, sendo transportado pelo escoamento superficial até a deposição em áreas mais planificadas. O uso e o manejo do solo a partir de práticas de conservação reduzem os efeitos da erosão hídrica e podem ser avaliados a partir do uso da modelagem hidrossedimentológica. Estudos nesta área são essenciais para analisar impactos da mudança e uso do solo e/ou desertificação, que se expande significativamente no semiárido brasileiro. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de duas práticas conservacionistas simuladas: o terraceamento e as barraginhas, na contenção da erosão e produção de sedimentos na bacia Hidrográfica do rio Seridó. A ferramenta utilizada nesta análise foi a modelagem hidrossedimentológica, onde foram realizados três experimentos numéricos: (1) controle (CNTRL), onde foi representado a cobertura do solo natural e a desertificação ocorrida de longo período; e cenários das práticas de conservação do solo: (2) terraceamento (TERR) e (3) barraginhas (BARR). Os resultados encontrados dependeram das características de cobertura de solo exposto, do comprimento do trecho do rio e declividade, e foram comparadas com a produção de sedimentos do cenário controle (CNTRL) para média dos 34 anos em 3,24 ton.ha-1.ano para toda bacia e com a áreas consideradas em desertificação (solo exposto) com a média de 17,26 ton.ha-1.ano. As práticas conservacionistas simuladas apresentaram resultados distintos, onde para toda área da bacia as barraginhas (BARR) tiveram 47% de eficiência de retenção produzindo em média de 1,72 ton.ha-1.ano de sedimentos. Entretanto, a nível de sub-bacia em áreas com maior presença de solo exposto e declividade, o terraceamento teve uma melhor eficiência de retenção de sedimentos com 57% produzindo a média de 7,45 ton.ha-1.ano. O terraceamento e as barraginhas reduziram consideravelmente a perda de solo, há diferenças nos resultados das práticas relacionam com a declividade e a implantação em áreas em processo de desertificação.. As práticas conservacionistas apresentam efetivas reduções da produção de sedimentos na modelagem , o desenvolvimento destas práticas pode auxiliar a garantia da segurança alimentar e a qualidade de água no semiárido brasileiro. |