Análise da inoculação de células tronco mesenquimais na presença do fator de crescimento fibroblástico 2, na regeneração morfológica e funcional em modelo de lesão por esmagamento do Nervo Facial de ratos Wistar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Oliveira, Lucidio Clebeson de
Orientador(a): Cavalcante, Jeferson de Souza
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOBIOLOGIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27950
Resumo: Estudos mostram a influência do meio no crescimento de fibras Nervosas lesionadas do Sistema Nervoso Periférico (SNP), bem como o potencial do uso de células tronco (CT), associado ou não ao Fator de Crescimento Fibroblástico – 2 (FGF-2), em tornar esse meio mais propício à regeneração Nervosa. Dessa forma, o estudo propõe analisar o efeito da inoculação de CT mesenquimais em combinação ou não com o FGF-2, em promover a regeneração do nervo facial. Ratos Wistar foram submetidos à esmagamento do Nervo facial na altura da região pós-auricular e foram tratados com CT associadas ou não ao FGF-2. Em seguida, foi realizado avaliação comportamental dos animais por 90 dias, posteriormente foi feita a análise tecidual do Nervo facial através da imunohistoquímica para a proteína associada ao crescimento 43 (GAP-43), para a proteína neuronal nuclear (NeuN), para a Proteína glial fibrilar ácida (GFAP) e para OX-42. O trabalho foi aprovado com o protocolo 005/16 do CEEA/UERN. O estudo mostrou a influência das Células Tronco e do FGF-2 no comportamento da função motora de animais submetidos à lesão do Nervo facial, evidenciado através da análise comportamental. Quando comparamos os quatro grupos na avaliação histológica, estes apresentaram diferenças significativas entre si, ao compararmos os resultados, observa-se que os grupo com administração de CT e o grupo CT associado ao FGF-2 e o grupo FGF-2, apresentaram melhores resultados, sendo que o grupo FGF-2 apresentou um maior número de fibras, demostrando assim um maior brotamento axonal, ratificando assim, as propriedades do FGF-2 em estimular o processo regenerativo. Diante dos resultados, fica evidente que a utilização do FGF-2 potencializou o processo de regenerativo do nervo facial, propiciando uma recuperação funcional e histológica mais significativa.