Os usos dos marcadores de responsabilidade enunciativa em redações do vestibular UFRN 2013

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Santos, Julianne Pereira dos
Orientador(a): Rodrigues, Maria das Graças Soares
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21644
Resumo: Esta pesquisa, ancorada na Análise Textual dos Discursos, abordagem proposta por Jean-Michel Adam (2011), com o objetivo de pensar o texto e o discurso em novas categorias, focaliza a categoria chamada Responsabilidade Enunciativa, que corresponde às “vozes” do texto, à sua polifonia, à assunção ou não dos enunciados proferidos. Nesse sentido, estabelecemos como objetivos identificar, descrever e analisar artigos de opinião produzidos por candidatos ao vestibular da UFRN 2013 no que diz respeito à Responsabilidade Enunciativa. Procuramos responder à seguinte questão: como se caracteriza a Responsabilidade Enunciativa em artigos de opinião produzidos por alunos em processo seletivo de vestibular? A partir dessa pergunta central, observamos se o aluno assume a responsabilidade pelo que enuncia, se faz remissões a outra(s) fonte(s) do saber, que marcas linguísticas nos levam a identificar diferentes vozes nos enunciados e quais os pontos de vista [PdV’s] explicitados pelos candidatos. Além da Análise Textual dos Discursos, embasamo-nos também em pressupostos de outros teóricos que se debruçam sobre o estudo das vozes, a exemplo de Rabatel (2005, 2009, 2010), Authier-Revuz (2004) e Rodrigues (2010). Os resultados apontam, em decorrência do gênero solicitado na proposta de redação, uma maior tendência do candidato a assumir a responsabilidade enunciativa, usando a mediação epistêmica apenas para reforçar seu posicionamento, como um recurso polifônico conhecido como argumento de autoridade.