Eficácia da terapia com laser de baixa potência em pacientes portadores de disfunção temporomandibular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Souza, Rafaelly Domingos Campos de
Orientador(a): Calderon, Patrícia dos Santos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Dor
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24085
Resumo: Objetivo: Avaliar a eficácia da terapia com laser de baixa potência em pacientes com Disfunção Temporomandibular (DTM). Materiais e Métodos: Este ensaio clínico randomizado duplo-cego foi composto de uma amostra de 32 pacientes (19 no grupo experimental e 13 no grupo placebo). A seleção da amostra se deu entre os indivíduos adultos de ambos os sexos, portadores de DTM com sintomatologia dolorosa. Foram incluídos aqueles que obtiveram diagnóstico de DTM por critérios pré-estabelecidos e realizadas oito sessões de laserterapia, duas vezes por semana durante quatro semanas com reavaliações em sete, 15, 30 e 60 dias após a última avaliação. Foram utilizados como instrumentos de coleta a escala visual analógica (EVA) de dor, o índice temporomandibular (ITM) e o Oral Health Impact Profile (OHIP-14). Resultados: Dos 32 pacientes, 2 foram excluídos, um em cada grupo, resultando em 18 pacientes do grupo laser (mediana de idade de 32); já o grupo placebo resultou em 12 pacientes (mediana de idade de 44,5). O valor da EVA inicial e final, respectivamente, foi de 8 e 5 (p = 0.003) para grupo laser e 7 e 4 (p = 0.03) no grupo placebo. Nos demais tempos de acompanhamento não houve diferença estatística significante entre os tempos e nem entre os grupos (p>0,05). O ITM apresentou melhora somente no subgrupo muscular entre os tempos inicial e final no grupo placebo (p = 0.01) e o OHIP apresentou diferença estatística na avaliação inicial e final intragrupo tanto grupo laser (p = 0.004) quanto no grupo placebo (p = 0.043). A análise de sobrevida mostrou que o tempo de tratamento proposto por esta pesquisa se mostrou eficaz para a diminuição da dor no grupo laser. O grupo placebo também apresentou melhora da sintomatologia. Conclusão: O laser aplicado duas vezes por semana por quatro semanas foi eficaz como terapia de suporte para as DTMs.