Florestas urbanas: impactos socioeconômicos da arborização urbana e métodos de quantificação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silva, Amanda Brito da
Orientador(a): Versieux, Leonardo de Melo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/29258
Resumo: A cobertura vegetal arbórea, por meio das suas funções ecológicas, econômicas, estéticas e recreativas assume lugar de destaque e pode desempenhar importante papel na melhoria da qualidade ambiental e de vida das populações urbanas, afetando o conforto térmico; o equilíbrio do ciclo hidrológico; a amenização da poluição sonora, visual e do ar; a quebra da artificialidade do meio urbano, entre outros. Diante desse contexto, o presente trabalho tem como objetivo caracterizar a arborização nas áreas urbana dos municípios do Estado do Rio Grande do Norte (RN) e testar métodos de quantificação de áreas verdes. Para caracterizar a arborização urbana foi utilizada a correlação de metadados de todos os municípios do RN presentes nas estatísticas no censo do IBGE 2010, comparando-os com os dados socioeconômicos e os de violência, já que várias pesquisas indicam uma relação entre menores índices de áreas verdes e maiores índices de doenças, incluindo depressão, e de violência. Para as análises estatísticas foi necessário observar o comportamento de todos os dados quanto à sua normalidade, utilizando a análise dos componentes principais. Em seguida, foram separados os dados que apresentaram normalidade e elaboradas as matrizes de covariância, todos no pacote R. Logo após a análise dos dados, foram escolhidos dois municípios (com alta taxa de homicídios para cada 100.000 habitantes e baixa arborização das vias públicas vs. baixa taxa de homicídios para cada 100.000 habitantes e alta arborização das vias públicas) em cada mesorregião do estado do RN. Foi empregado o geoprocessamento de imagens para se aferir se os dados de arborização do censo encontram suporte nas imagens. Ao final, destaca-se a correlação para as variáveis: arborização das vias públicas, internações por diarreia nas regiões Leste, Agreste, Central e Oeste Potiguar do Estado do RN. Além desse, as regiões Central, Oeste e Leste Potiguar mostraramse ser inversamente proporcionais quanto às taxas de homicídios e arborização das vias públicas. Ou seja, quanto maior a arborização das vias públicas nessas regiões menores são as taxas de homicídios. Os municípios que apresentaram uma maior taxa de homicídios e menor arborização das vias públicas para as regiões Central, Oeste e Leste Potiguar foram Currais Novos, Caraúbas e São Gonçalo do Amarante, respectivamente, demandando ações específicas.