Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Ana Caroline de Lima Silva |
Orientador(a): |
Oliveira, Isabel Maria Farias Fernandes de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49950
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Resumo: |
Em 2003 a Lei Orgânica de Assistência Social, criada em 1993, obteve avanços políticos e jurídicos: os programas de transferência de renda foram unificados com o Programa Bolsa Família (PBF); a Política Nacional de Assistência Social (PNAS) foi regulamentada; o Sistema Único de Assistência Social constituído; os serviços socioassistenciais reorganizados por níveis de proteção; foram criados equipamentos públicos para o atendimento das famílias (Centros de Referência de Assistência Social/CRAS e Centros de Referência Especializados de Assistência Social/CREAS); o acesso às políticas sociais e aos programas de transferência de renda foram centralizados no Cadastro Único; o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) integrou-se a rede de serviços da Assistência Social, ofertadas pelo CRAS, na dimensão coletiva e individual. Assim, o Estado tornou-se responsável pela oferta desses serviços e a matricialidade familiar sendo fundamental nessa construção. O presente trabalho traz uma análise realizada com as equipes técnicas para o público feminino dos CRAS de Natal/RN e suas formas de organização de desenvolvimento de atividades realizadas pelos grupos, além de questionar se estas caracterizam-se como familistas ou protetivas. Para obtenção dessas informações foram realizadas entrevistas semiestruturadas com oito participantes da equipe técnica dos CRAS de Natal/RN, que possuíam formação em Psicologia ou Serviço Social. Essas informações foram sistematizadas e analisadas sob inspiração marxiana. Os resultados apontam principalmente para um descompasso entre a abordagem teórica/metodológica e a prática profissional; um distanciamento das relações entre a equipe técnica e as famílias e uma urgente necessidade de investimento em ações que executem a matricialidade sociofamiliar, visto que, majoritariamente, são as mulheres que acessam o CRAS e ocupam de fato o lugar de “referência familiar”, evidenciando a mescla entre tendências protetiva e familista nas ações ofertadas. |