Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Souza, Girleianne Araújo Costa da Silva |
Orientador(a): |
Silva, Georgia Sibele Nogueira da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26669
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Resumo: |
São inegáveis os avanços tecnológicos da medicina capazes de favorecer a cura de diversas doenças, contudo, a morte permanece sendo uma certeza e ameaça o ideal de cura e preservação da vida. Sendo assim, o cuidado paliativo surge enquanto uma abordagem de cuidado que busca melhorar a qualidade de vida de pacientes e familiares que apresentam doenças crônicas, avançadas e sem possibilidades de cura. Mas, para a efetivação desta modalidade de cuidado, é necessário que haja uma reorganização dos serviços de saúde, e assim, o Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), tem sido um enfoque indispensável. O objetivo deste estudo visa compreender a atuação do Serviço de Atenção Domiciliar em Cuidados Paliativos no contexto da Atenção Primária à Saúde e sua implicação com o cuidado humanizado. Realizamos uma pesquisa qualitativa, com 12 profissionais do Serviço de Atenção Domiciliar de Natal/RN. O estudo foi ancorado na Hermenêutica Gadameriana e teve como instrumentos a entrevista em profundidade com uso de “cenas” e observação etnográfica. Nos diálogos com as narrativas chegamos aos seguintes capítulos: 1) Sobre cuidados paliativos, no qual dialogamos com os olhares dos profissionais de saúde frente o CP e a humanização. 2) O serviço de Atenção Domiciliar e os Cuidados Paliativos, na qual faz um breve passeio pelo SUS, APS e SAD, compreendendo a relação entre a rede assistencial. Perpassa ainda pela descoberta dos cuidados paliativos no SAD frente a não escolha, dos profissionais de saúde, e o desejo dos mesmos, de ajudar e pela possibilidade do SAD ser o meio para os CP no domicílio através da desospitalização. 3) Cuidado Paliativo no SAD: entre as dificuldades e potencialidades. Neste capítulo, identificamos que a falta de estrutura da rede de saúde, o pouco tempo para cuidar e o despreparo dos profissionais geram dificuldades. Enquanto o aconchego do lar e da família, a espiritualidade e a existência de psicólogo na equipe são fatores potencializadores. 4) O grande desafio: como cuidar do morrer na Atenção Domiciliar? Aqui dialogamos com a ausência da morte na formação em saúde, perpassando pelos significados atribuídos pelos profissionais de saúde, compreendendo o processo de sofrimento diante das perdas em cuidados paliativos, mas descobrindo a potência deste cuidado e percebendo que é possível fazê-lo de forma humanizada no SAD. Este estudo, ao buscar des-cobrir, juntamente com os profissionais de saúde, caminhos para a realização de um Cuidado humanizado e integral de acordo com os princípios dos cuidados paliativos. Destaca o quanto é imprescindível o investimento no processo formativo, da graduação à educação permanente, no que diz respeito a educação para a morte, bem como espaços de cuidado para as emoções que envolvem as perdas desses cuidadores. Espera-se que esta pesquisa seja um interlocutor a mais na direção de fortalecer o Serviço de Atenção Domiciliar na Atenção Primária à Saúde, afim de que possamos ter também cuidados integrais e humanizados no fim da vida. |