Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Varella, Larissa Ramalho Dantas |
Orientador(a): |
Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/20736
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Resumo: |
A pós-menopausa caracteriza-se por alterações hormonais e orgânicas decorrentes da falência ovariana, destacando-se as alterações na musculatura do assoalho pélvico (MAP). Tem-se na literatura atual que, em mulheres jovens, fatores gineco-obstétricos e hábitos de vida influenciam nessa perda de função, no entanto, ainda há incertezas sobre a influência dessas variáveis no funcionamento da MAP de mulheres na pós-menopausa. Assim, o presente estudo visou avaliar se há influência da paridade, tipo de parto e nível de atividade física sobre a MAP em mulheres na pós-menopausa. Objetivou-se ainda comparar a força da MAP em mulheres na pós-menopausa submetidas a parto normal e cesárea, com diferentes níveis de atividade física, e com menopausa artificial e natural nas fases inicial e tardia, além de correlacionar o teste de força muscular e perineometria e analisar a confiabilidade inter-examinador da perineometria. Através de um estudo observacional, analítico e transversal foram estudadas 100 mulheres no período da pós-menopausa, com idades entre 45 e 65 anos, divididas, de acordo com o estado menopausal, em três grupos: histerectomizadas, pós-menopausa inicial e tardia. As pacientes foram questionadas sobre fatores sociodemográficos e história gineco-obstétrica. Todas as voluntárias foram submetidas ao exame físico, no qual foi mensurado o peso e altura para cálculo do índice de massa corporal e a circunferência cintura. A avaliação do assoalho pélvico foi realizada investigando a força e a pressão da MAP por meio do teste de força muscular e da perineometria. Para análise dos resultados foram utilizados a estatística descritiva, os testes de comparação como ANOVA e a regressão múltipla, além do teste Kolmogorov-Smirnov aplicado para testar a normalidade das variáveis. Nos resultados, observou-se que em relação às características sociodemográficas e antropométricas na amostra final (n = 85). Sendo observado que a maioria das mulheres nos três grupos eram casadas (p=0.51) e católicas (p=0.13). A renda per capta variou de R$ 585,47 ± 466,67 a R$1.271,83 ± 1.748,97, sendo sem significância a diferença entre os grupos (p=0.05). O G>6apresentou uma média de idade de 58,95 ±3,96 significativamente maior que o G<6 (53,21± 3,88) (p=0.000). Quanto as características antropométricas, não houve diferença entre os grupos em relação ao peso (p=0.32), altura (p=0.72), IMC (p=0.34) e circunferência de cintura (p=0.33). Obteve-se que o tipo de parto, paridade e nível de atividade física não apresentaram influência sobre a função da musculatura do assoalho pélvico nas mulheres estudadas (p= 0.794). Não foram vistas diferenças na função da MAP de mulheres submetidas a partos normais, cesarianos e normais + cesarianos (TFM p= 0.897; perineometria p = 0.502), de mulheres com 1 parto, 2-3 partos ou 4 partos ou mais (TFM p=0.28; perineometria p=0.13), e entre aquelas com diferentes níveis de atividade física (TFM p= 0.663; perineometria p=0.741) Acredita-se que o declínio da função muscular em mulheres na pós-menopausa esteja relacionado, fundamentalmente, ao processo de envelhecimento feminino. |