Desindustrialização no Brasil: teorias e evidências para o debate

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Silva, José Alderir da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19551
Resumo: Este estudo tem por objetivo contribuir com evidências para embasar o debate acerca de uma possível desindustrialização da economia brasileira, com ênfase no período pós-1995. O debate teve início em finais da década de 1980, contudo, recentemente a desaceleração da indústria ganhou força nas discussões do meio acadêmico. Entre as principais teses nesse debate está a novo-desenvolvimentistas que acredita na desindustrialização precoce causada principalmente pela sobreapreciação cambial. Contudo, parte da heterodoxia acredita que a desaceleração da indústria esteja mais relacionada com a taxa de investimento do que do câmbio. Não obstante, segundo a tese ortodoxa, a perda de competitividade devido ao custo elevado de produção pode ter causada a desindustrialização no Brasil. Por outro lado, parte da ortodoxia não acredita que o país esteja se desindustrializando, mas está ocorrendo uma convergência da indústria brasileira à média mundial. Assim, na tentativa de lançar luz sobre esse debate, o presente estudo busca identificar as razões da desaceleração da indústria brasileira, enfatizando aspectos pouco explorados na literatura, e tentar definir se o país padece ou não de um processo de desindustrialização. Ao analisar diversos indicadores, sobretudo, em nível de quantum, encontramos fortes indícios de que a desaceleração da indústria brasileira pode ser caracterizada como uma desindustrialização, porém ainda insuficiente para qualificar como precoce, dada a perda de participação da produção física na produção total e o aumento da participação dos bens primários na pauta de exportação