Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Leal, Leilane Lilian Araújo |
Orientador(a): |
Maciel, Bruna Leal Lima |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25863
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Resumo: |
A prática do ballet clássico promove boa postura, melhora no condicionamento físico, tônus muscular e modelamento do corpo, resultando em um aumento no gasto energético. Para proporcionar a leveza e fluidez dos movimentos da dança, preconiza-se um baixo peso corporal e menores índices de massa gorda aos seus praticantes, de forma que a composição corporal está diretamente relacionada com o desempenho esportivo. Nesse sentido, avaliar a composição corporal de praticantes de ballet clássico é importante para manutenção das condições gerais de saúde, bem como necessária para evitar conseqüências deletérias devido a um baixo peso corporal. Apesar de absorciometria por dupla energia de raios X (DXA) ser considerada um método de referência, a antropometria e a bioimpedância elétrica (BIA) são técnicas mais acessíveis, porém dependentes da utilização de equações de predição adequadas para a estimativa de massa gorda (MG) ou massa livre de gordura (MLG). Apesar de diferentes equações para populações distintas estarem disponíveis na literatura, não foram encontradas equações específicas ou validadas para bailarinas brasileiras na literatura consultada. Diante disso, o presente estudo propôs-se a validar equações de predição de antropometria e BIA para estimativa da composição corporal em praticantes de ballet clássico, comparando-as com os resultados obtidos pela DXA. Realizou-se um estudo transversal, com coleta de dados entre junho de 2016 e abril de 2018, no qual avaliaram-se 37 praticantes de ballet clássico do gênero feminino em um nível intermediário/avançado. Os exames de avaliação da composição corporal incluíram: avaliação de corpo total por meio da DXA, avaliação antropométrica e avaliação da BIA com uso de aparelho tetrapolar. Vinte diferentes equações de predição foram testadas, sendo 8 equações para MG utilizando a antropometria e 12 para predição de MLG utilizando dados de BIA. Realizou-se a correlação entre os resultados de MG ou MLG dados pelas equações e pela DXA pela correlação de Pearson (r). O one sample T-test foi usado para verificar se as diferenças médias entre os resultados das equações e a DXA diferiam significativamente de zero. A validade entre as diferentes equações e a DXA foi determinada através da análise de Bland-Altman, utilizando-se a regressão linear simples para testar a presença de viés proporcional entre as equações testadas e a DXA. A amostra estudada apresentou mediana de idade de 19 (16, 24) anos e média de 28,37 (7,01)% de MG obtida pela DXA. Para MG determinada por equações de antropometria, a equação proposta por Durnin & Womersley (1974) apresentou boa concordância com a DXA (r = 0,852, p < 0,000, e one sample T-test p = 0,600), não apresentando viés proporcional (R² = -0,055, beta = 0,021, p = 0,929). Para MLG pela BIA, nenhuma das equações preditivas testadas mostrou-se válida para a população em estudo. Os resultados demostraram que apenas a equação proposta por Durnin & Womersley para predição de MG foi aplicável na avaliação da composição corporal das praticantes de ballet clássico estudadas, ressaltando-se a importância da necessidade de validação de equações ao aplicalas em populações específicas. |