Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Falcão, Hélson Ricardo da Cruz |
Orientador(a): |
Fernandes Júnior, Valter José |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22043
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Resumo: |
A maior parte da energia consumida no mundo deriva dos combustíveis fósseis, como carvão e petróleo, tornando-a limitada. A energia é a base fundamental das atividades humanas. Sejam elas, domésticas, comerciais, industriais, produção de alimentos ou agricultura. E, de acordo com a ótica ambiental faz-se necessário reduzir o consumo por combustíveis fósseis e aumentar o uso por combustíveis alternativos. Logo, o biodiesel surge como substituto promissor dos combustíveis fósseis, sendo um biocombustível derivado de oleaginosas ou gorduras animais composto por ésteres alquílicos que podem substituir total ou parcialmente o diesel em motores ciclodiesel. Todavia, quando derivado de oleaginosas é susceptível a degradação oxidativa através de reações mediadas por calor e traços de metais, principalmente na presença de oxigênio. Hoje, a maior parte de todo biodiesel produzido no Brasil, deriva da soja, que possui em média 55% ácido linoleico (18:2) e 7,5% de ácido linolênico (18:3) em sua composição, degradando o biocombustível. Este trabalho é um estudo dos antioxidantes derivados do líquido da castanha de caju - LCC técnico, com intuito de utilizá-los diretamente como antioxidantes no biodiesel, a fim de melhorar sua estabilidade frente à oxidação. Realizou-se a extração dos componentes do LCC técnico e sintetizou-se os antioxidantes por via eletroquímica, que posteriormente foram caracterizados através das técnicas FT_IR, RMN 1H, CG_MS, eletroquímicas e termogravimétricas. Os resultados mostraram que são antioxidantes de baixo custo de produção, solúveis em biodiesel e possuem alta estabilidade térmica, em torno de 220 °C, assim como alta estabilidade termo-oxidativa, realizada no Rancimat, com potenciais de indução superior a 7h, tornando-os promissores e opções efetivas de serem utilizados como aditivos em biocombustíveis. Através das técnicas eletroquímicas verificou-se que o material apresenta uma adsorção irreversível sobre o eletrodo de platina utilizado. Além de um pico anódico na primeira varredura e ainda uma oxidação irreversível com um potencial característico da atividade antioxidante aproximadamente entre +0,6 e +1,0V. |