Constructos norteadores para a resiliência na gestão do turismo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Costa, Sinthya Pinheiro
Orientador(a): Sonaglio, Kerlei Eniele
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM TURISMO
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24677
Resumo: Com o objetivo de contribuir com o debate acerca das estratégias de planejamento e gestão do turismo, foi realizada uma pesquisa com vistas a compreender a influência do comportamento de gestores no processo de desenvolvimento do turismo com abordagem resiliente. A partir dessa perspectiva, desenvolve-se uma pesquisa de abordagem qualitativa, tendo como instrumentos de coleta de dados a entrevista, a observação e o Quest_Resiliência, este último responsável por mapear o comportamento resiliente dos 22 gestores dos quatro destinos turísticos do Nordeste brasileiro estudados, a saber: Mata de São João/BA, Recife/PE, Teresina/PI e São Raimundo Nonato/PI. Observou-se que a adoção de medidas que minimizem as adversidades que impactam a atividade turística perpassa por uma mudança de comportamento da gestão, uma vez que a resiliência está intrínseca à capacidade dos indivíduos de superar situações adversas. A análise dos dados mostrou que os gestores pesquisados possuem um estilo comportamental de intolerância, o que os afasta da resiliência. Foi possível identificar também que os destinos estudados se encontram aquém do que se espera de cidades verdadeiramente resilientes e indutoras do turismo no Brasil. O olhar sob o viés da resiliência permite evitar o reducionismo em que se alicerçam as tentativas de explicar a gestão do turismo a partir de métodos pré-fabricados para sua interpretação. A resiliência deve ser estimulada para o desenvolvimento do turismo, principalmente no que concerne à gestão e ao planejamento, constituindo-se como peça-chave nos processos decisórios por relacionar-se a processos de superação, de reconstituição, de adaptação às instabilidades pelas quais a atividade passa. A implementação de ações para a redução de riscos de todas as ordens deve ser prioridade da gestão e, no caso do turismo, essas ações devem ser resultado do entendimento público e privado de como mitigar e/ou superar as adversidades impostas pelos desastres e crises que afetam o turismo (ou provocados por ele) para o seu desenvolvimento sustentável, tendo como foco a comunidade local e, consequentemente, os turistas.