Estudo do comportamento tribológico do lubrificante mineral 15W40 contaminado por Biodiesel e suas misturas com Diesel

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Maria Thereza dos Santos
Orientador(a): Alves, Salete Martins
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25284
Resumo: A utilização do biodiesel como combustível está crescendo no mundo, por isso é necessário estudar os efeitos causados por este novo combustível a motores de combustão interna. Assim, este trabalho objetivou estudar a contaminação de um óleo mineral comercial 15W40 com biodiesel (B100) e suas misturas com diesel (B10 e B20), quanto aos seus impactos nas propriedades físico-químicas e tribológicas do óleo lubrificante. Com base em estudos, foi determinado que, para cada contaminante fosse usado em porcentagens de contaminação entre 1% e 2%. Várias análises físico-químicas foram realizadas para averiguar o comportamento do óleo lubrificante contaminado, comparando-os as especificações exigidas pelos órgãos de qualidade. Também houve aplicação de algumas técnicas (DSC, índice de acidez e FTIR) com o propósito de investigar o comportamento desses quando envelhecidos. Os lubrificantes contaminados também passaram por análises de lubricidade no tribômetro HFRR, empregando um aço AISI 52100 como corpos de prova. Estes corpos de prova ao término do ensaio passaram por uma análise superficial, a fim de compreender a dimensão do desgaste sofrido por esse tipo de contaminação. Os resultados mostraram que os lubrificantes contaminados, não apresentam grandes riscos às suas propriedades, mas, quando envelhecidos, aumentaram o número de ésteres saturados, diminuem a estabilidade oxidativa e aumentam a acidez. O comportamento dos lubrificantes contaminados envelhecidos foi diferente do esperado, pois provocou um melhor desempenho na lubricidade, logo os aditivos de antioxidante, contrariando as expectativas.