Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Felismino, Amanda Soares |
Orientador(a): |
Bruno, Selma Sousa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21232
|
Resumo: |
Introdução: A Reabilitação Cardíaca (RC) tem importante efeito na mortalidade e morbidade dos pacientes com insuficiência cardíaca (IC) crônica, sendo o exercício físico uma alternativa para tratamento desse paciente. O tipo de exercício mais estudado para alcançar o condicionamento cardiovascular é o treinamento físico contínuo. Recentemente têm-se estudado os efeitos do treinamento intervalar com alta intensidade de exercício, porém ainda não há consenso sobre a dose e tipo ideal de exercício para esse paciente. O objetivo do presente ensaio clínico foi avaliar os efeitos do treinamento aeróbico contínuo vs intervalado na capacidade aeróbia e qualidade de vida em pacientes com IC crônica. Métodos e Resultados: Dezoito pacientes com IC crônica com tratamento medicamentoso otimizado (média de 44,7±13,2 anos; 35,2±8,9% de Fração de ejeção de ventrículo esquerdo [FEVE] e de VO2pico de 20,6±5,3ml/kg/min) foram randomizados em: Grupo Treinamento Intervalado (GTI - 85% da frequência cardíaca de reserva - FCR), Grupo Treinamento Contínuo (GTC - 60% da FCR), realizados 3 vezes por 12 semanas (total de 36horas) e Grupo Controle (GC) que recebeu orientações sobre a importância da atividade física. Os pacientes foram submetidos a uma avaliação inicial e final da capacidade aeróbica (Teste de esforço cardiopulmonar - TECP) e questionário de qualidade de vida. Ambos os treinamento foram eficientes para aumentar o VO2pico sendo 15,1% (P=0,02) no GTI e 16,1% (P=0,01) no GTC. Quanto à qualidade de vida tanto o GTI, quanto o GTC apresentaram melhora quando comparados com o grupo controle (P=0,006). Os eventos de incompatibilidade hemodinâmica durante o TECP (depressão/manutenção de pressão arterial sistólica) foram reduzidos após o treinamento mais no GTC (4 para 1 pacientes) do que no GTI (5 para 3). O risco cardíaco também diminuiu mais no GTC (3 pacientes sairam do risco moderado/grave para o leve após o treinamento) e no GTI apenas 1 pacientes mudou essa categoria. Conclusão: Ambos os tipos de treinamento foram eficientes em aumentar o condicionamento aeróbico e qualidade de vida neste grupo de pacientes, entretanto no grupo intervalar foram mais frequentes a queda ou manutenção da pressão arterial sistólica sugerindo maior incompetência hemodinâmica e maior risco de desenvolver evento cardíaco |