Nanopartículas lipídicas sólidas de 1,3-diestearil-2-oleil-glicerol funcionalizadas com carga positiva para liberação modificada de proteínas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Pereira, Maria Aparecida de Araújo
Orientador(a): Silva Júnior, Arnóbio Antônio da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32815
Resumo: As nanopartículas lipídicas sólidas (NLS) são sistemas coloidais aplicados como carreadores de fármacos e biomoléculas atuando para o aumento da estabilidade e da capacidade em atravessar as barreiras biológicas. A veiculação de proteínas como constituinte terapêutico em formulações é um grande desafio para a indústria farmacêutica tendo em vista as limitações físico-químicas desses componentes. No presente estudo, o triglicerídeo 1,3-diestearil-2-oleil-glicerol (TG1), foi escolhido como matriz lipídica para a obtenção das NLS pela técnica de emulsificação com evaporação de solvente, devido ao seu potencial efeito cicatrizante. A albumina sérica bovina (BSA) foi escolhida como proteína modelo devido à sua semelhança com albumina sérica humana e amplo uso experimental. Para isso, as NLS foram funcionalizadas com a carga positiva usando a polietilenoimina hiperamificada (PEI). As NLS foram monitoradas quanto a seu tamanho, polidispersão e potencial zeta. As NLS catiônicas se mostraram estáveis, com tamanhos inferiores a 300 nm e polidispersão na faixa 0,2. As interações da proteína na superfície das partículas foram acessadas por eletroforese em gel e espectroscopia de infravermelho (FTIR-ATR). Os estudos de Microscopia de Força Atômica (AFM) apontaram a forma esférica das partículas. A proteína BSA foi incorporada com sucesso nas NLS catiônicas (aproximadamente 98%), as quais apresentaram perfil de liberação prologada. Os ensaios de viabilidade celular comprovaram que as NLS diminuíram a toxicidade da PEI e as NLS catiônicas carregadas com BSA reduziram ainda mais esse perfil tóxico.