Acessibilidade da informação no e-commerce na aviação comercial na perspectiva do consórcio W3C

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Alexsandra Santana da
Orientador(a): Mendes Filho, Luiz Augusto Machado
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM TURISMO
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
W3C
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27465
Resumo: O presente estudo objetiva analisar a acessibilidade à informação no e-commerce na aviação comercial na perspectiva do W3C. A metodologia de abordagem é quali-quanti, analítica, descritiva e exploratória. O campo empírico é constituído por dados secundários e primários, com base na pesquisa documental (amostral), com foco nas normas e diretrizes de acessibilidade à informação no setor aéreo. Quanto aos websites de e-commerce, delimitam-se cento e treze companhias aéreas, sendo sessenta e uma companhias participantes das alianças globais: Star Alliance, One World e Sky Team. A métrica de análise ocorreu através do Access Monitor, fundamentado nas Diretrizes de Acessibilidade ao Conteúdo da Web [WCAG 2.0] - World Wide Web Consortium International [W3C]. Verificam-se os requisitos de conformidade nos níveis de prioridade A (nível básico), AA (nível médio) e AAA (nível alto) nas páginas web individuais, e, em alguns casos, conjunto de páginas web. Na sequência, a análise de clusters realizada utilizou o método quantitativo de classificação hierárquica fundamentado na Distância Euclidiana - menor distância, que objetiva o agrupamento dos casos pelas semelhanças e dessemelhanças, buscando a homogeneidade. A metodologia usada foi longitudinal temporal espacial, com recorte transversal. A fase retrospectiva do estudo no contexto brasileiro ocorreu entre 2015 e 2016. A fase prospectiva abrangeu setenta e um países nos cinco continentes, e ocorreu entre janeiro e junho de 2018, e entre dezembro de 2018 e fevereiro de 2019. Como resultado, cento e duas companhias aéreas foram reprovadas quanto ao padrão de acessibilidade do Consórcio W3C. Apenas a Asiana Airlines (Star Alliance) e a Azores Airlines (fora das alianças globais) foram aprovadas. A análise dos clusters concluiu diferentes graus de inacessibilidade no setor aéreo, configurados com escassos pontos de convergência positiva para o consumidor. Dentre os padrões de erros analisáveis, algumas dispersões são maiores. Por outro lado, evidencia-se outro padrão de erro homogêneo e simultâneo, aumentando o grau de inacessibilidade para o nível AAA. Isto atribuído à variância desses erros e de outras tipologias não analisáveis agrava o grau de inacessibilidade, anulando os aspectos positivos da convergência anunciada. O padrão de erros demonstra que a homogeneidade, no nível micro das alianças, ocorre no nível AAA, e que as companhias também se interligam pelo processo inverso de dispersão frente à significante variância desses erros, no nível A, formando a heterogeneidade dos grupos. As implicações práticas deste trabalho refletem no direito de escolha entre as possibilidades tarifárias, compra do e-ticket e realização do web check-in e check-in. Deste modo, verifica-se que conforme limita-se a acessibilidade à informação, limita-se também o direito de escolha do consumidor.