Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Batista, Edimilson Monteiro |
Orientador(a): |
Dias, Thiago Ferreira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22297
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Resumo: |
A administração pública brasileira busca ao longo dos tempos uma atuação mais ágil e eficiente com resultados que melhor satisfaçam as necessidades da sociedade. Para além da Nova Gestão Pública no Brasil, realizada a partir de 1995, cujo foco central é a redução da burocracia e dos custos, o aumento da eficiência dos serviços públicos e o controle dos resultados econômicos, a pesquisa aborda o surgimento da governança no setor público, com as práticas da transparência, da participação social, das relações éticas, do compromisso de prestação de contas (accountability), da avaliação e gestão de riscos e da integração entre as partes interessadas na execução das políticas públicas. Utilizando-se como instrumento de coleta de dados o formulário de entrevista semiestruturada realizada com 7 dirigentes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a pesquisa, classificada como exploratória, descritiva e qualitativa, objetiva analisar se práticas de governança no setor público, seus conceitos, princípios e proposições estão sendo adotadas pela alta gestão da instituição. Os resultados do trabalho demonstram que, entre as práticas pesquisadas, 10 estão sendo adotadas pela instituição e 18 ainda não foram implantadas na autarquia, evidenciando-se que o maior número de princípios e conceitos de governança pública vinculados às práticas não adotadas são: eficiência, gestão de riscos, transparência e responsabilidade. Entre as práticas não adotadas estão: a inexistência de processo formal e transparente para garantir que nomeações ao corpo diretivo obedeçam aos critérios da competência e do mérito; a não avaliação dos membros da alta administração com base em indicadores e metas de desempenho; a inexistência de plano de gestão de riscos; e a ausência de diretrizes institucionais, para a participação social e envolvimento da sociedade civil organizada no planejamento e orçamento participativo. As constatações da pesquisa, mais que apontar práticas não adotadas pela organização, sinalizam para as oportunidades de melhoria da governança, na medida em que tais práticas vierem a ser implementadas na instituição pesquisada. |