Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Schmidt, Darlan Martines |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CLIMÁTICAS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19447
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Resumo: |
Neste estudo teve - se como objetivo, avaliar qual a influência dos principais mecanismosmeteorológicos formadores e inibidores de precipitação, e as interações entre diferentes escalas de atuação, na variabilidade espacial e temporal do ciclo anual da precipitação no Rio Grande do Norte. Considerando ainda particularidades locais e regionais, criando assim uma base científica de apoio para ações futuras no manejo da demanda hídrica no Estado. Foramutilizados dados de precipitação mensal de 45 anos, compreendidos entre 1963 e 2007, dados cedidos pela EMPARN. A metodologia aplicada para se atingir os resultados foi composta inicialmente da análise estatística descritiva dos dados históricos, para comprovar a estabilidadeda série, posteriormente, foi aplicada a geoestatística como ferramenta base para a plotagem dos mapas das variáveis, dentro da geoestatística optou-se pelo método de interpolação porKrigagem pois foi o método que apresentou os melhores resultados e menores erros de plotagem. Dentre os resultados, destaca-se o ciclo anual da precipitação do Estado que é influenciado por mecanismos meteorológicos das diferentes escalas espaciais e temporais, onde os principais mecanismos moduladores desse ciclo são a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) atuando de meados de fevereiro a meados de maio em todo o Estado, Ondas de Leste (OL), Linhas de Instabilidade (LI), Sistemas de Brisas e Chuvas Orográficas atuando principalmente na faixa Litorânea entre fevereiro e julho. Juntamente com Vórtices Ciclônicos de Altos Níveis (VCANs), Complexos Convectivos de Mesoescala (CCMs) e chuvas orográficas em qualquer região do Estado principalmente na primavera e verão. Em termos de fenômenos de maior escala destacaram-se EL NIÑO e LA NIÑA, ENOS na bacia do Pacífico Tropical, em episódios de LA NIÑA, geralmente ocorrem anos normais a chuvosos, já quando da ocorrência de períodos prolongados de escassez de chuvas são pela influência de EL NIÑO. Na bacia do oceano Atlântico o padrão de Dipolo também interfere na intensidade do ciclo das chuvas. O ciclo das chuvas no Rio Grande do Norte é dividido em dois períodos, um compreendendo as mesorregiões Oeste, Central e Porção Oeste da Agreste Potiguar a oeste da Chapada da Borborema, provocando chuvas de meados de fevereiro a meados de maio e um segundo período de ocorrência de chuvas, compreendido entre fevereiro a julho, onde as chuvas ocorrem na mesorregião Leste e restante da Agreste, situada a barlavento da Chapada da Borborema, ambos intercalados por períodos secos sem ocorrência de precipitações significativas e por períodos de transição de chuvoso-seco e de seco-chuvoso, onde podem ocorrem precipitações isoladas. Aproximadamente 82% das estações pluviométricas do Estado o que corresponde a 83,4% da área total do Rio Grande do Norte, não registram volumes anuais acima de 900 mm. Devido a oferta hídrica do Estado ser mantida por pequenos reservatórios, que já encontram - se em estado de eutrofização avançado, quando ocorrem as chuvas, atuam para lavar e substituir as águas dos reservatórios, melhorando a qualidade dessas, diminuindo o processo de eutrofização. Pois quando as mesmas não ocorrem significativamente ou longos períodos de escassez, o processo de deterioração das águas e eutrofização dos açudes aumenta significativamente. Através do conhecimento do comportamento anual do ciclo das chuvas se pode ter uma noção prévia de como poderá ser a tendência do período seguinte, tanto chuvosoou propenso a escassez, principalmente observando as tendências dos fenômenos de maior escala. |