Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Lins Filho, Marcos Luiz |
Orientador(a): |
Sousa Neto, Manoel Veras de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27928
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Resumo: |
Compreender o constructo “Complexidade de projetos” tem desafiado pesquisadores e profissionais desde que o estudo de Baccarini (1996) deu início a debates mais aprofundados sobre a temática. Dentro desse contexto, o desenvolvimento de métodos e ferramentas, que possam contribuir diretamente para inserção da dimensão complexidade nas práticas de gestão de projetos, tem esbarrado na dificuldade de mensurá-la. Nesse sentido, esta pesquisa teve como objetivo geral construir um modelo de classificação da complexidade de projetos para o setor público brasileiro. Para tanto, considerou-se como base a percepção de 16 especialistas e 118 profissionais da área de gestão de projetos que atuam ou já atuaram em projetos públicos. A pesquisa foi dividida em duas etapas. Na primeira, mapeou-se, inicialmente, um conjunto com 96 fatores de complexidade identificados a partir de uma revisão sistemática da literatura. Esses fatores foram avaliados através de questionários por 16 especialistas e 118 profissionais que identificaram os dez fatores de maior relevância para a complexidade de projetos públicos. Na segunda etapa, aplicaram-se técnicas de aprendizagem de máquina com máquinas de vetores de suporte para construir um modelo de classificação da complexidade de projetos. No modelo, definiram-se três níveis para classificação da complexidade de um projeto: baixa, média e alta. O modelo foi validado por meio de 17 experimentos divididos em três rodadas e teve como base um conjunto contendo 36 casos de teste, onde se avaliou o nível de acurácia média de classificação. Quanto aos resultados da pesquisa, foram propostos dois novos conceitos, sendo um para gerenciamento de projetos e outro para complexidade de projetos. Propôs-se um modelo teórico contendo 11 dimensões e 96 fatores de complexidade de projetos com base numa revisão sistemática da literatura. Identificaram-se os dez fatores de complexidade de maior relevância para projetos públicos na opinião de especialistas e profissionais brasileiros da área de gestão de projetos. E, finalmente, construiu-se e validou-se o MCCP-PUB/BR (Modelo de Classificação da Complexidade de Projetos para o setor Público Brasileiro) por meio de técnicas de aprendizagem de máquina e refinamentos que resultaram numa acurácia de 100% nas predições feitas para os 36 elementos presentes no conjunto de teste. Com base nos resultados, concluiu-se que o uso da aprendizagem de máquina para classificação da complexidade de projetos demonstrou viabilidade e capacidade de contribuir para ampliar a inserção da dimensão complexidade nas práticas de gestão de projetos. |