A desconstrução ontológica de Heidegger sobre a filosofia do ser em Tomás de Aquino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Lopes, Leonardo Bernardino Rodrigues
Orientador(a): Bauchwitz, Oscar Federico
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/57393
Resumo: Em sua desconstrução (Destruktion) fenomenológica da ontologia medieval, sempre associada à Escolástica tardia, Heidegger restringe a metafísica do ser em Tomás de Aquino à realidade efetiva. O ato de ser (actus essendi) tomista é interpretado por Heidegger como a passagem do ente meramente possível à sua atualidade, que determina a distinção entre essência e existência, delimitando a constituição ontológica entre aquilo que um ente é (essentia) e seu modo de ser simplesmente dado (Vorhandenheit). Esta tese procura analisar se esta distinção que nivela ser e ente em uma efetividade real ôntica se aplica ao ser (esse) em Tomás de Aquino assim como compreendeu Heidegger em sua tarefa de destruição fenomenológica da ontologia tradicional. Em sua ontologia fundamental, que visa um retorno às fontes originárias da questão do sentido do ser que caiu no esquecimento da diferença ontológica como sintoma da metafísica ocidental, Heidegger aponta Tomás de Aquino como um dos principais propagadores deste ocultamento, porém, este apontamento se dá na medida em que Heidegger considera a metafísica de Suárez como chave hermenêutica da análise fenomenológica do pensamento de Tomás de Aquino.