Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Marcela Paulino Moreira da |
Orientador(a): |
Enders, Bertha Cruz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22610
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Resumo: |
As doenças cardiovasculares se destacam como as principais causas de morte em todo o mundo, representando o problema de saúde pública mais relevante na atualidade. O estudo e a prevenção dessas doenças na população são de particular interesse da enfermagem, e em especial, para a vigilância da saúde do trabalhador na medida em que o contexto laboral e os fatores de risco cardiovascular presentes nos enfermeiros podem contribuir para o risco de desenvolvimento dessas doenças O objetivo deste estudo foi identificar as características de trabalho e os fatores pessoais de risco as doenças cardiovasculares em enfermeiros hospitalares. Estudo transversal com abordagem quantitativa desenvolvido no Hospital Universitário Onofre Lopes. A população do estudo foi de 256 enfermeiros que atuavam na instituição, com uma amostra dimensionada em 148 enfermeiros, selecionados de forma aleatória simples. Utilizou-se um questionário semi-estruturado para avaliação das variáveis sóciodemográficas, características de trabalho, fatores de risco cardiovascular e risco cardiovascular, além da escala de Bianchi de stress. A análise dos dados deu-se a partir de análises descritivas e bivariadas para associar as variáveis categóricas e contínuas. Os enfermeiros eram predominantemente do sexo feminino (85,1%); brancos (52%); com média de idade de 35,2 anos; tempo de formação entre 5 a 10 anos (42,6%); trabalhavam nas enfermarias (48,6%); no turno vespertino (36,5%); com carga horária de trabalho semanal de 36 horas (45,9%); a maioria possuia outro vinculo de trabalho (55,4%); com tempo de trabalho na instituição entre 1 a 3 anos (40,5%) e carga horária diária de trabalho média de 8 horas. Quanto a presença dos fatores de risco cardiovascular: 51,4% dos enfermeiros tinham sobrepeso e 51,4% eram sedentários. O risco cardiovascular pelo índice tornozelo-braquial foi estimado com média de 1,2, configurando-se como baixo. Os participantes com escore de Bianchi de Stress classificado como moderado apresentaram risco cardiovascular 3,27 vezes maior do que aqueles que apresentou escore de Bianchi de stress baixo. Os enfermeiros que trabalhavam mais de 40 horas semanais obtiveram risco cardiovascular maiores que os demais. Conclui-se que a maioria dos enfermeiros do estudo apresentaram risco cardiovascular baixo para as doenças cardiovasculares pelo índice tornozelo-braquial. A associação das características de trabalho e risco cardiovascular pelo ITB não obteve significância estatística, entretanto a relação foi significativa (p= 0.013) quando analisou-se a associação do fator de risco diabetes com o risco cardiovascular. Apesar da baixa associação encontrada, sugere-se que políticas a favor da saúde do trabalhador nos serviços de saúde devem ser rotineiramente planejadas e implementadas com vistas a proporcionar melhoria aos sujeitos estudados e demais profissionais de saúde. |