Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Orildo de Lima e |
Orientador(a): |
Bezerra, Francisco Hilário Rego |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEODINÂMICA E GEOFÍSICA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22583
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Resumo: |
Este estudo teve seu foco em dados de superfície e sub-superfície rasa, permitindo a caracterização da evolução recente do carste epigênico em quatro estágios. Durante o Estágio 1 as fraturas foram abertas pelo processo de dissolução, as quais formaram caminhos verticais em escala centimétrica à métrica. O conjunto mais abrangente de fraturas concentra a dissolução. Ao longo de camadas horizontais intersectadas pelas fraturas também se observa dissolução intraestratal e interestratal. Este sistema de canalização forneceu os caminhos para o fluxo de água, gerando avançada lixiviação. A expansão alargamento desses condutos em sub-superfície ocasiona no Estágio 2 a queda de blocos, geração de dolinas e cavernas. Durante o Estágio 3, a propagação da dissolução horizontal e vertical ao longo de fraturas e camadas causam coalescência de dolinas e captura de pequenos riachos que evoluem para vales incisos e canyons, como pode ser observado no Riacho do Livramento, afluente do rio Apodi-Mossoró, descrito na Área III deste estudo. Processos fluviais dominam a dissolução do carste durante o Estágio 4, onde os sedimentos aluviais que recobrem a superfície cárstica carbonática, resultando no preenchimento e posterior soterramento de cavernas e dolinas ao longo do vale. Observou-se assim que a influência do controle tectônico e do acamamento sedimentar ocorre em todas as fases de evolução do carste, resultando nas diversas estruturas e formas de relevo coexistentes espacialmente e que se sucedem, temporalmente, durante os diversos estágios descritos. Os dados aqui apresentados corroboram os resultados obtidos em outros estudos utilizando dados de GPR, poços e levantamentos sísmicos, tanto na Bacia Potiguar como em outras bacias sedimentares que evidenciaram que tais estruturas podem ser preservadas após o soterramento. |