Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Damasceno Júnior, Elmar |
Orientador(a): |
Silva, Djalma Ribeiro da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31362
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Resumo: |
A tuberculose é a segunda maior causa de mortes ocasionadas por agravamento de uma infecção no mundo. A isoniazida e a rifampicina são fármacos de primeira linha bastante eficazes no tratamento e na prevenção dessa doença. Entretanto, a administração desses medicamentos pode ocasionar efeitos colaterais graves, como neuropatia periférica, hepatotoxicidade e hematotoxicidade, oriundos do uso prolongado dessas substâncias. Dessa forma, faz-se necessário a busca por novos sistemas de liberação para fármacos tuberculostáticos, de modo a evitar efeitos adversos indesejados, proteger o fármaco da degradação no trato gastrointestinal, aumentar a sua biodisponibilidade e, consequentemente, melhorar a sua eficácia terapêutica. O presente trabalho estudou a obtenção de sistemas pH-responsivos para isoniazida e rifampicina, utilizando a palygorskita como nanocarreador, um material natural, abundante e de baixo custo. O processo de incorporação foi avaliado por meio de um planejamento fatorial, a fim de se investigar a influência de alguns fatores na adsorção dos fármacos. O experimento utilizando a concentração máxima (0,075 mg/mL para isoniazida e 0,125 mg/mL para rifampicina), menor massa de palygorskita (300 mg) e pH mais baixo (pH 2), foi o mais eficiente perante os demais experimentos realizados, resultando em uma maior dose de fármaco incorporado, equivalente a 12,93 mg/g de palygorskita para isoniazida e 33,62 mg/g de palygorskita para rifampicina. Os resultados obtidos pelas técnicas de caracterização empregadas (Espectroscopia no Infravermelho com Transformada de Fourier, Difração de raios-X, Termogravimetria/Termogravimetria Derivada, Calorimetria Exploratória Diferencial, Potencial Zeta, Microscopia Eletrônica de Varredura e Espectroscopia de Energia Dispersiva) e pela aplicação de modelos cinéticos e isotérmicos de adsorção, comprovaram, a incorporação dos fármacos no argilomineral e ajudaram a elucidar o mecanismo de interação entre os materiais. Por meio dos estudos de liberação in vitro realizados com os materiais híbridos, conseguiu-se constatar a eficácia dos sistemas pH-dependentes obtidos para os fármacos. Mais de 60% da dose, em ambos os casos, foi liberada em meio intestinal (pH 6,8 e pH 7,4). O estudo cinético mostrou que o modelo de ordem zero e o modelo de Higuchi foi o que melhor se ajustou aos dados experimentais para a isoniazida e rifampicina, respectivamente, indicando que a liberação ocorre de forma prolongada a partir da palygorskita. |