Perfis imunofenotípicos das doenças linfoproliferativas crônicas no Rio Grande do Norte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Paiva, Aldair de Sousa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25600
Resumo: Introdução: As Doenças Linfoproliferativas Crônicas (DLPC) constituem um grupo de neoplasias linfáticas que se caracterizam pela proliferação de linfócitos maduros neoplásicos. A Imunofenotipagem por Citometria de Fluxo (ICF) é uma prática de rotina no diagnóstico diferencial desses tumores, contribuindo para maior precisão. Objetivos: Demonstrar os perfis imunofenotípicos diagnóstico de pacientes portadores de DLPC no Rio Grande do Norte(RN); Demonstrar a aplicabilidade de painel específico para o diagnóstico de pacientes com Mieloma Multiplo; Determinar a monoclonalidade das DLPC-B; Implementar base de dados para pesquisas clínicas Métodos: Pacientes (n = 500) com DLPC foram investigados pela CF. Além disso, foram reunidas outras informações dos pacientes, como idade, sexo e dados hematológicos. Resultados: Os resultados mostraram que 86,6% dos casos eram DLPC-B e 13,4%, DLPC-T/NK. A distribuição das DLPC-B foi: 279 Leucemia Linfocítica Crônica ; 17 Leucemia Prolinfocítica B; 11 Leucemia de Células Vilosas; 3 Linfoma Folicular ; 3 Linfoma Esplênico com Linfócitos Vilosos; 12 Linfoma de Células do Manto; 01 Macroglobulinemia de Waldenstron; 47 Mieloma Múltiplo; 12 Leucemia de Células Plasmáticas; 09 Linfoma de Burkitt e 39 LNH- Leucemizado . A classificação DLPC de T/NK foi: 11 Leucemia de Grandes Linfócitos Granulares; 14 Leucemia Prolinfocítica T; 10 Leucemia de Células T do Adulto; 8 Síndrome de Sézary e 24 Linfoma Periférico T. Conclusão: Os dados demonstram que a imunofenotipagem é uma técnica confiável e segura no esclarecimento diagnóstico dos pacientes portadores de DLPC. Foi possível a detecção de monoclonalidade nas DLPC-B. O diagnóstico de mieloma múltiplo se beneficia da aplicação do painel específico. Este estudo se consolida como base de pesquisa clínica para as DLPC no Rio Grande do Norte. Aprovado pelo Comitê de Ética em pesquisa do Hospital Universitário Onofre Lopes- UFRN