A percepção do corpo das crianças na educação infantil: o olhar das professoras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Guedes, Mileyde Bárbara Santos
Orientador(a): Nobrega, Terezinha Petrucia da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28554
Resumo: Esta dissertação objetiva abordar a percepção do corpo da criança, na Educação Infantil, através do olhar das professoras da Escola Arlete de Almeida Nunes em João Pessoa. A proposta do estudo em questão é aprofundar sobre a compreensão do corpo da criança, que sente, que afeta e que é afetado. Assim, buscamos discutir, associar e indagar, compreender como o outro que se ocupa, trabalha, ensina e está atrelado no cotidiano com o sujeito criança. Como percebe o seu corpo quando criança? Como compreende o corpo das crianças para as quais leciona? Consideramos que essas reflexões estão atreladas às vivências passadas e presentes dessas profissionais, haja vista a necessidade de ouvir o outo, para efetivamente conhecê-lo e, assim, saber um pouco de suas histórias como meio para desvelar os seus entendimentos sobre o corpo das crianças. A abordagem metodológica utilizada foi a fenomenologia, em que a pesquisa ocorreu no vivido sensível e intencional, a partir do relato da experiência, em que fizemos a redução fenomenológica e a compreensão do fenômeno. Nesse processo, realizamos quatro entrevistas com cada uma das docentes: na primeira, indagamos sobre as histórias de sua infância; na segunda, questionamos sobre como elas veem as crianças e pedimos para elas desenharem a representação desse corpo como era antigamente e como o é nos dias atuais; na terceira, perguntamos sobre a forma de percebê-lo, e, por fim levamos as figuras e pedimos que elas falassem sobre a imagem que construíram. Os encontros com as oito professoras ocorreram em quatro momentos, cada um deles individualmente, no ambiente escolar, no terceiro horário antes do recreio, na própria sala das professoras, momento este em que tínhamos bastante privacidade. A hora e o local foram os mais propícios para as profissionais entrevistadas professoras. Dessa maneira, elaboramos a presente dissertação em três capítulos. No primeiro capítulo, apresentamos as discussões teóricas sobre a criança e sua historicidade. No segundo, expomos os significados revelados, através da infância, abrangendo a experiência vivida e a essência pueril que ainda habita nas professoras, em suas histórias e nos significados que elas possuem. Em nosso terceiro capítulo, trazemos a questão da percepção do corpo da criança, por meio do olhar das docentes e ilustramos com os desenhos feitos por elas, representando esses mobilizadores de percepção. Concluímos que a criança é corpo atribuído por vontade, afeto, presença e historicidade.