Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Marinho, Luis Alcides de Lucena |
Orientador(a): |
Vilar, Maria José Pereira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO NA SAÚDE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/20834
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: A doença renal crônica (DRC) é um problema de saúde mundial, com prevalência crescente no seu estágio terminal, fatos que podem ser justificados pela falha no reconhecimento da doença e dos seus fatores de risco. OBJETIVO: Avaliar o perfil de conhecimento de médicos residentes (MR) e médicos preceptores (MP) em hospitais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte em Natal-RN - Brasil, sobre a DRC, com base na diretriz do Kidney Disease Outcomes Quality Initiative (KDOQI). MÉTODOS: Estudo de corte transversal, onde 64 MR (R1=32; R2=15; R3=17) e 63 MP responderam um questionário baseado na diretriz do KDOQI, dividido em sete sessões, abordando aspectos da DRC desde a definição, até o encaminhamento ao nefrologista. RESULTADOS: Apenas 20 participantes (15.7%) informaram utilizar alguma diretriz para o manejo da DRC. Os scores obtidos por sessão foram: Definição e classificação (46.1±47.8); Fatores de risco (70.5±27.9); Avaliação laboratorial (58.2±8.8); Plano de ação clínica (57.6±19.9); Redução da proteinúria (68.3±15.0); Complicações (64.8±19.9); Encaminhamento ao nefrologista (73.0±44.6). Observamos que houve uma diferença estatisticamente significante entre o conhecimento dos MR e MP nas sessões: Avaliação laboratorial (MR 61.5±8.4 vs MP 54.8±7.9; p<0.001); Redução da proteinúria (MR 73.1±11.4 vs MP 63.5±16.7; p<0.001) e Encaminhamento ao nefrologista (MR 81.2±39.3 vs MP 64.5±48.2; p=0.035). Entre os MR, os R2 obtiveram a melhor pontuação (R1 63.9±22.6 vs R2 71.9±17.2 vs R3 63.5±22.5; p=0.445). Observamos um baixo percentual de acerto dos médicos sobre a definição da DRC (MP=46%; R1=40.6%; R2=60%; R3=52.9%; p=0.623), assim como a classificação da DRC (MP=34.9%; R1=53.1%; R2=60%; R3=52.9%; p=0.158). CONCLUSÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diretrizes para DRC são pouco utilizadas por médicos que, mesmo atuando em ambiente universitário, ainda expõem lacunas no conhecimento sobre o tema. Nesse sentido, propomos a realização de uma oficina para os médicos participantes e estudantes do internato da UFRN, utilizando estratégias educacionais centradas no estudante, no sentido de fortalecer a incorporação das diretrizes da DRC no ensino de graduação e na prática clínica de médicos em geral. |