Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Dantas, Ivanca de Medeiros |
Orientador(a): |
Souza, Luiz Guilherme Meira de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24838
|
Resumo: |
Os fornos solares aproveitam a energia natural do sol e através dos princípios do efeito estufa e da concentração possibilitam o assamento de alimentos, se enquadrando em uma fonte de utilização de energia limpa e sustentável. Apresenta-se um forno solar tipo caixa cuja as principais características eram seu baixo custo e simples processos de fabricação, montagem e operacionalidade. O forno solar alternativo teve suas paredes laterais fabricadas com material compósito de matriz de resina poliéster tereftálica com resíduo de caulim. No interior do compósito foi aplicado um recheio de espuma de poliuretano com a função principal de diminuir o volume de resina utilizada e consequentemente o custo de fabricação do forno. A base do forno foi fabricada em madeira, com recheio de poliuretano, com o intuito de reduzir a perda de calor pelo fundo. O forno solar proposto tinha cobertura de vidro plano transparente e acima do recinto de assamento foi colocado um heliostato que fornecia energia adicional para promover o assamento de alimentos. O forno solar estudado tinha capacidade para assar vários mantimentos simultaneamente, o que representava uma grande vantagem em relação a outros fornos solares mostrados pela literatura. Foram realizados testes para assar alimentos tais como: quibes, queijo coalho, pães, pizzas, empanados e bolos. Os ensaios demonstraram a viabilidade do forno solar proposto, uma vez que assou todos os alimentos escolhidos, com tempos competitivos com os obtidos por outros fornos já estudados no LMHES/UFRN. Ressalte-se que a temperatura interna média do absorvedor ficou em torno de 125°C e a temperatura interna do forno em torno de 100°C, sendo capaz de assar até quatro bolos simultaneamente. Dessa forma, o forno solar estudado pode contribuir para a socialização do uso da energia solar por comunidades carentes, podendo até se constituir em uma fonte de geração de emprego e renda. |