Dominação e liberdade em Herbert Marcuse

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Lucena, Bartolomeu Pereira
Orientador(a): Menezes, Antonio Basilio Novaes Thomaz de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28004
Resumo: A proposta central desse trabalho é investigar em Eros e civilização (1955) e O homem unidimensional (1964), obras de Herbert Marcuse, a forma como a sociedade pré e tecnológica tem determinado os limites da liberdade através de mecanismos de controle. Essa análise parte num primeiro momento de Eros e civilização, da leitura de Marcuse sobre as especulações antropológicas de Freud. Marcuse nessa obra usa a psicanálise para problematizar a relação entre civilização e repressão, assim como para pensar os espaços de liberdade que restam, representados pelos espaços de recusa. Em seguida é abordado em O homem unidimensional os novos elementos que aparecem em torno de uma dominação mais fechada nos países capitalistas desenvolvidos que caracteriza o esvaziamento quase total da liberdade na sociedade tecnológica. A partir dessa discussão verificou-se que os argumentos de Marcuse são relevantes para entender o contexto da sociedade sem oposições e para pensar possíveis estratégias de resistência e atuação política na contemporaneidade.