Avaliação da degradação de um geotêxtil tecido submetido ao intemperismo do ambiente costeiro em Natal/RN

• Ano de defesa: 2020
• Autor(a) principal: Santos, Ewerton Weynemi Cavalcante dos
• Orientador(a): França, Fagner Alexandre Nunes de
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
• Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Geotêxteis; Degradação; Durabilidade; Intemperismo; Radiação UV
• Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31753

O número de casos de obras marítimas e de proteção costeira que utilizam os geossintéticos têm aumentado. Frequentemente são empregados sistemas que utilizam materiais geossintéticos em conjunto com materiais de enchimento, usualmente areia, empregados para prevenção e controle da erosão costeira. O tipo de geossintético mais utilizado nesses sistemas é o geotêxtil. O ambiente costeiro tem como principais agentes agressivos a radiação UV e a salinidade da água do mar. A durabilidade e as propriedades do material, após exposição ao intemperismo em ambientes oceânicos, precisam ser conhecidas para que sejam feitos dimensionamentos mais precisos. Nas obras hidráulicas, a resistência à tração é uma das propriedades mais importantes a serem garantidas. Este trabalho analisou a degradação de um geotêxtil tecido submetido ao intemperismo do ambiente costeiro em Natal/RN comparando valores de ensaios de tração antes e após a exposição. A exposição se deu por um período de até noventa dias. As amostras foram expostas em quatro situações e interações distintas: sobre um pórtico de madeira, sobre areia, sobre areia imersos em água do mar, e apenas imersos em água do mar. Para avaliar os efeitos da degradação, as amostras de geotêxtil foram submetidas a ensaios de tração faixa estreita, conforme ASTM D5035. A análise dos resultados consistiu no confronto dos valores de resistência à tração e de deformação no colapso obtidos das amostras virgens e das amostras expostas, considerando o meio e o tempo de exposição. Os resultados encontrados mostram que, para o período analisado, não houve degradação significativa do geotêxtil tecido de polipropileno e que as diversas situações de exposição não apresentaram grandes divergências nos resultados.