Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Vale Júnior, Edilson do |
Orientador(a): |
Huitle, Carlos Alberto Martinez |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23544
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Resumo: |
A oxidação anódica é um tipo de processo eletroquímico oxidativo avançado, no qual possibilita a degradação e mineralização de compostos orgânicos. Essa mineralização ocorre preferencialmente de duas formas. A primeira acontece devido a transferência de carga diretamente na superfície do ânodo e a segunda ocorre através de uma oxidação indireta mediante a geração de espécies fortemente oxidantes, as quais podem ser fisicamente adsorvidas na forma de radicais hidroxila (●OH), ou quimicamente adsorvidas, na superfície do eletrodo. Uma maior taxa de tratamento é obtida quando os radicais estão fisicamente adsorvidos, as reações que possibilitam a degradação do substrato orgânico de interesse. Na literatura, dois materiais catalíticos se destacam para a degradação e mineralização de compostos orgânicos, são eles os eletrodos de diamante dopado com boro (DDB) e platina (Pt). Porém ambos apresentam algumas limitações que inviabilizam o so da tecnologia eletroquímica em escala industrial. Logo, vários pesquisadores têm dedicado grandes esforços para identificar materiais eletródicos mais acessíveis como uma alternativa para reduzir o investimento inicial e os custos operacionais. Este é o caso de ânodos dimensionais estáveis e outros ânodos metálicos. Neste contexto, ligas baseadas em estanho foram consideradas como uma alternativa interessante, utilizando-as como ânodos, para o processo de oxidação anódica. Portanto, neste trabalho, um ânodo formado por uma liga de Sn-Cu Sb (Babbitt) foi sintetizado a partir da tecnologia de aspersão térmica a frio para avaliar a sua potencial aplicação para tratamentos eletroquímicos, como um novo material ânodico módico e estável. As propriedades eletrocatalíticas do ânodo sintetizado foram testadas na redução da descoloração e da demanda química de oxigénio (DQO) do corante azóico Azul Ácido 29. Além disso, a evolução de espécies inorgânicas nitrogenadas e ácidos carboxílicos gerados pela quebra da molécula pela oxidação foi avaliada por meio de análise por HPLC. |