Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Karla Juliete de Paiva |
Orientador(a): |
Souza, Alexandre Fadigas de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21734
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Resumo: |
Objetivo: As comunidades de restinga são formadas predominantemente por espécies oriundas dos Domínios Caatinga, Cerrado, Amazônia e Mata Atlântica, que passam pelo forte filtro ambiental representado pelas condições estressantes características de ambientes costeiros. Neste estudo, propomos testar se a variação ambiental do litoral brasileiro é suficiente para criar filtros adicionais para as espécies da restinga. Localização: Toda a extensão da costa do Brasil, América do Sul. Métodos Construímos uma base de dados contendo informações binárias da flora terrestre da restinga presente em 164 localidades ao longo do litoral brasileiro. Para cada uma destas localidades, obtivemos um conjunto de 41 variáveis ambientais, incluindo variáveis climáticas e edáficas. Usamos Modelos de Arquétipos de Espécies (MAEs) para avaliar a resposta das espécies da restinga à variação representada pelas variáveis abióticas. Também investigamos a existência de gradientes florísticos através de uma Análise de Coordenadas Principais (ACoP). Usamos estas duas abordagens estatísticas para os dados de espécies herbáceas e lenhosas, separadamente. Resultados: Foram formados 4 arquétipos de espécies herbáceas em resposta a 10 variáveis ambientais e 10 arquétipos de espécies lenhosas em resposta a 6 variáveis ambientais. Os arquétipos de espécies herbáceas responderam aos gradientes ambientais mais fortemente que os arquétipos de espécies lenhosas, embora, em geral, apenas poucos arquétipos mostraram fortes respostas à variação ambiental. Adicionalmente, as comunidades herbáceas da restinga não foram estruturadas por gradientes florísticos significativos e as comunidades lenhosas não formaram gradientes florísticos nítidos, sugerindo um alto nível de estocasticidade na formação da estrutura florística da restinga. Principais Conclusões: A variação ambiental do litoral brasileiro parece criar filtros adicionais para as espécies herbáceas e lenhosas da restinga, o que é mais importante para a distribuição das espécies herbáceas. A baixa resposta das espécies às variáveis ambientais sugere que a variação florística da restinga resulta mais da relação espacial entre a restinga e os Domínios florísticos adjacentes. |