O encontro de subjetividades em A pessoa é para o que nasce

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Rocha, Helio Ronyvon Gomes
Orientador(a): Pavan, Maria Angela
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA MÍDIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21737
Resumo: Esta pesquisa reflete sobre o encontro de subjetividades em A pessoa é para o que nasce (2004), de Roberto Berliner, onde enxergamos o tempo como fator determinante para a construção de vínculos entre o diretor e as personagens centrais da obra. Esse longametragem documental conta a história de Maria, Regina e Conceição, três senhoras irmãs cegas que viveram maior parte da vida nas feiras de rua no Nordeste brasileiro, cantando e tocando ganzá em troca de dinheiro. Durante o filme, vemos os quase sete anos de contato e produção servirem como ferramenta para a construção da narrativa da obra. Para entender a subjetividade das relações e o tempo partilhado, temos Bachelard (1988), Serres (2001) e Sodré (2006) como corpus teórico principal, e para identificar a influência desses encontros subjetivos no corte-final da obra, trazemos Todorov (1996) e Baitello (1997), pois interpretamos a produção de imagens não-visuais, criadas ao longo do filme, como reflexo da partilha do sensível (Rancière, 2009). Ao final da pesquisa, percebemos uma influência direta entre os anos de interação e o conhecimento mútuo entre diretor e personagens, levando para a tela não apenas a história de vida dessas irmãs, mas o próprio encontro de subjetividades que extrapolam as gravações.