Preparação de tunsgstatos cerâmicos do tipo scheelita com propriedades luminescentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Maurera, Maria Aldeiza Meireles Almeida
Orientador(a): Souza, Antônio Gouveia de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciência e Engenharia de Materiais
Departamento: Centro de Ciências Exatas e da Terra
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/48295
Resumo: O desenvolvimento de materiais com propriedades ópticas é de grande importância tecnológica. Na forma cristalina, tungstatos de fórmula AWO4 (A= Ca, Sr, Ba e Pb) é um isolante com um largo gap de energia e de interesse comercial devido a sua atrativa propriedade luminescente. Nesse trabalho foi identificada a fotoluminescência desses materiais no estado desordenado. Os compostos foram sintetizados a baixa temperatura como filmes finos e pós. Para deposição dos filmes foi usado “spin-coating” sobre diferentes substratos. As condições de deposição foram otimizadas em substrato de vidro. Os filmes foram tratados a temperaturas entre 200 e 600 °C e os pós entre 300 e 700 °C. Utilizouse as técnicas de difração de raios X, microscopia de força atómica, espectroscopia de absorção na região do infravermelho e raman para caracterização das fases. Foi verificada a formação de material monofásico de estrutura tetragonal tipo scheelita. A caracterização óptica dos filmes por meio de espectroscopia na região UV-Visível, mostrou que os filmes cristalinos apresentam um gap de energia maior que os filmes amorfos. Isto se deve, provavelmente ao aparecimento de defeitos na estrutura desordenada que provoca absorções ópticas em energias inferiores à do gap do material cristalino. Estudos da fototuminescência em função do tempo e da temperatura de calcinação, bem como da moagem, mostraram que essa emissão está presente quando o sistema encontra-se em estado desordenado e não é proveniente de resíduos orgânicos eventualmente da queima inicial.