Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Emanuell dos Santos |
Orientador(a): |
Silva Júnior, Arnobio Antônio da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA EM MEDICAMENTOS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/55368
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Resumo: |
A doença de Chagas é causada pelo parasita Trypanosoma cruzi e é considerada uma doença tropical negligenciada. Novos imunoadjuvantes têm sido estudados para melhorar a resposta imunológica e a eficácia dos tratamentos. As nanopartículas são dispositivos carreadores que entregam biomoléculas diretamente às células-alvo, potencializando as características imunomoduladoras. Este estudo explorou o uso de nanopartículas catiônicas de PLGA-PEI como potenciais imunoadjuvantes na resposta contra a infecção por T. cruzi. A caracterização das nanopartículas foi realizada quanto ao tamanho e carga elétrica, a análise da eficiência de associação entre proteínas e nanopartículas, a avaliação da hemólise e da viabilidade celular, bem como a aplicação de modelos animais para testes in vivo, incluindo protocolos de imunização e a determinação de anticorpos gerados. Os resultados obtidos foram satisfatórios e promissores. Durante a pesquisa, foi demonstrado que as nanopartículas catiônicas interagem com proteínas e apresentam propriedades favoráveis, como tamanho adequado e viabilidade celular. Ao serem testadas como imunoadjuvantes em modelos animais, as nanopartículas foram capazes de estimular uma resposta imunológica semelhante ao hidróxido de alumínio, um imunoadjuvante comumente utilizado em humanos. Além disso, foi observado que as nanopartículas estimularam a produção de anticorpos de alta avidez e específicos das subclasses IgG2b e IgG3, desempenhando papéis importantes no processo inflamatório e na atividade das células efetoras. Esses achados são relevantes, pois a formulação estudada é inédita na literatura e demonstra um potencial significativo para o desenvolvimento de estratégias imunomoduladoras no contexto da infecção por T. cruzi. |