Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Amaral, Elizângela Soares |
Orientador(a): |
Medeiros, Walter Eugênio de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEODINÂMICA E GEOFÍSICA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26271
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Resumo: |
Pesquisas metodológicas apontaram sérias limitações da deconvolução de Euler (ED) para delinear a forma da fonte. No entanto, a ED tem sido extensivamente empregada em dados de campo para delinear interfaces e estimar mergulhos de falhas e zonas de cisalhamento, evidenciando uma divergência entre os resultados teóricos e práticos desta técnica. Para conciliar essa discordância, mostramos que o ED pode ajudar a inferir informações úteis sobre o volume e o mergulho da fonte, quando aplicado às anomalias reduzidas ao polo causadas por dois tipos de corpos. No primeiro, o corpo pode ter contraste uniforme de magnetização, mas interfaces rugosas. O mergulho pode então ser estimado grosseiramente a partir do agrupamento das soluções. No segundo tipo, as interfaces do corpo podem ser lisas, mas apresentarem contrastes internos de magnetização. Neste caso, além de mergulho, pode-se delimitar aproximadamente o volume da fonte a partir do envelope do agrupamento de soluções. Para corroborar os resultados teóricos, a ED foi aplicada em duas anomalias aeromagnéticas: uma delas associada com uma zona de empurrão e a outra com um corpo de formação ferrífera bandada. Estes dois casos foram escolhidos como exemplos reais dos experimentos teóricos: para a zona de empurrão, o agrupamento de soluções segue sua forma geológica conhecida e permite estimar a variação do mergulho, enquanto que para a formação ferrífera bandada, o agrupamento de soluções se espalha ocupando um volume. Para o último caso, uma modelagem direta 3D sobre a anomalia real também foi realizada para estimar a distribuição de magnetização e a ED foi aplicada para o ajuste da anomalia sintética. O agrupamento de soluções resultante é semelhante ao obtido com a anomalia de campo, mostrando a consistência dos resultados de ED. A partir dos resultados obtidos, pode-se concluir que a ED realmente não delineia a forma da fonte, mas que informações úteis sobre mergulho e volume podem, de fato, ser inferidas. |