Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Soares, Rodolfo Daniel de Almeida |
Orientador(a): |
Jerônimo, Selma Maria Bezerra |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/33298
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Resumo: |
O Número de Transplante de Células Tronco Hematopoiéticas (TCTH) vem crescendo em áreas endêmicas para Leishmaniose Visceral (LV) no Brasil e outros países. Além disso, o número de casos de LV vem aumentando em pacientes imunossuprimidos, tendendo a se apresentar com uma taxa de caso-fatalidade mais alta. Nós revisamos os registros de pacientes transplantados em uma área altamente endêmica para LV no Nordeste Brasileiro e realizamos um estudo de corte para determinar a taxa de infecção por Leishmania infantum. Dentre os 337 pacientes transplantados no estado do Rio Grande do Norte, entre 2009 e 2016, não havia nenhum caso LV. Nós estudamos 73 (21,6%) indivíduos que estavam com mais de 02 anos de TCTH. Doze dos 73 (16,4%) tiveram anticorpos anti-Leishmania positivos e 11 de 66 (16,6%) foram positivos quando usamos o ensaio qPCR para Leishmania. Depois de um tempo de seguimento médio de 16 meses, nenhum progrediu para LV e eles se tornaram negativos para anticorpos anti-Leishamnia. Nós concluímos que pacientes transplantados residentes em áreas endêmicas para LV podem frequentemente se infectarem com Leishmania. Apesar de nenhum ter progredido para forma ativa da doença, seria prudente seguir esses indivíduos uma vez que há indícios de persistência da Leishmania e risco eventual de LV devido à terapia de tratamento pós-transplante. |