Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Bezerra, Igor de Souza |
Orientador(a): |
Lopes, Fivia de Araújo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOBIOLOGIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/52627
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Resumo: |
Comportamentos sexuais de risco são aqueles que expõem o indivíduo aos riscos sexuais, como acometimento por infecções sexualmente transmissíveis (IST) e a gravidez precoce. Em nosso trabalho, investigamos as diferenças individuais e suas relações com comportamentos sexuais de risco, assim como variáveis relacionadas às características do indivíduo, como uso de profilaxia pré-exposição ao HIV (PrEP) e tendência não-monogâmica. A coleta de dados foi feita online, com 293 participantes, que responderam aos instrumentos de medida de personalidade, impulsividade, busca por sensações sexuais, estratégia de história de vida e orientação sociossexual, além de um questionário sociodemográfico contendo questões sobre os comportamentos sexuais de risco. A partir dos comportamentos sexuais de risco foi criado o Escore de Risco Sexual que representa o nível de exposição aos riscos sexuais de cada participante. Este escore foi usado para análise dos dados através de testes de correlação. Sexo, orientação sexual e nível socioeconômico não se correlacionaram com os riscos sexuais. Os traços de personalidade extroversão, narcisismo e psicopatia, bem como a busca por sensações sexuais e a orientação sociossexual irrestrita apresentaram correlação positiva com os riscos sexuais. Por sua vez, nem a impulsividade, nem a estratégia de história de vida apresentaram correlação com os riscos sexuais. Este trabalho traz informações sobre como os comportamentos sexuais de risco podem ter sua expressão aumentada devido às diferenças individuais, o que pode favorecer o aumento no número de indivíduos acometidos por infecções sexualmente transmissíveis (IST). Tendo isso em vista, este trabalho pode colaborar para o combate ao avanço das IST, podendo ser usado para evitar que novas infecções ocorram. |