Mapa metabólico da intoxicação por chumbo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Souza, Iara Dantas de
Orientador(a): Dalmolin, Rodrigo Juliani Siqueira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOINFORMÁTICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24620
Resumo: Desde a antiguidade, o chumbo (Pb) vem sendo utilizado pela humanidade em virtude das suas propriedades físico-químicas, como maleabilidade, ductilidade, resistência à corrosão, baixo ponto de fusão e baixa condutividade elétrica. Entretanto, além de sua importância econômica, o chumbo possui uma importância quanto à saúde humana, uma vez que causa intoxicação. Muitos efeitos da intoxicação pelo chumbo já foram relatados na literatura, sendo responsável pela toxicidade nos sistemas cardiovascular, imunológico, ósseo, reprodutivo, hematopoiético, renal, gastrointestinal e, principalmente, no sistema nervoso. Embora haja evidências sobre como o chumbo afeta a homeostase em nível celular, a descrição das vias metabólicas afetadas na intoxicação por chumbo não está estabelecida. Para esclarecer os efeitos da intoxicação, o objetivo deste estudo é propor vias metabólicas das interações do chumbo com os componentes celulares, através da curadoria das informações presentes na literatura e em repositórios públicos. Após a busca na literatura, encontramos um total de 23 proteínas, incluindo o tripeptídeo glutationa, as quais são capazes de interagir com o chumbo e estão relacionadas com a base celular da intoxicação. Estas informações, em conjunto com outras provenientes de repositórios especializados, permitiram a integração do conhecimento em uma via metabólica da intoxicação por chumbo. Por meio dela, observou-se que o chumbo atua de maneira sistêmica no organismo, em especial, interferindo na função normal de proteínas as quais se ligam a metais essenciais, como zinco e cálcio.