Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Rodolfo Maia Rosado Cascudo |
Orientador(a): |
Melo, Clayton Levy Lima de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23741
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Resumo: |
Este estudo tem por objetivo investigar o comportamento do nível de gerenciamento de resultados trimestrais das companhias abertas brasileiras. Para isso, selecionou-se uma amostra de 112 empresas listadas na BM&FBovespa e estimou-se os accruals discricionários trimestrais entre 2012 e 2015 através do modelo Paulo como proxy para o gerenciamento. Esses accruals foram então analisados quanto às médias de todos os trimestres do período analisado, assim como consolidado por cada trimestre (1T, 2T, 3T e 4T). Em seguida, utilizou-se uma segunda regressão com os accruals discricionários trimestrais e variáveis dummy representativas de cada trimestre. Os resultados indicam que, em média, a magnitude dos accruals discricionários são maiores no quarto trimestre, seguidos pelo terceiro trimestre, primeiro trimestre e, por último, o segundo trimestre. A análise de regressão demonstrou, ainda, que os níveis dos accruals discricionários para o quarto e o primeiro trimestres se mostraram estatisticamente significantes. Esses achados sugerem que o nível de gerenciamento de resultados do quarto trimestre é maior que nos demais trimestres. Além disso, o nível de gerenciamento de resultados do primeiro trimestre é estatisticamente diferente dos níveis do segundo e terceiro, causado, possivelmente, pela reversão dos accruals do período anterior no período seguinte. O estudo contribui para a literatura ao demonstrar que o gerenciamento de resultados ocorre de maneira diferente ao longo do ano, evidenciando que os incentivos para o gerenciamento de resultados tendem a ser mais fortes nas demonstrações anuais em relação às demonstrações trimestrais, merecendo atenção de investidores, analistas, reguladores, auditores e demais usuários da informação contábil. |