Análise do drive respiratório neural em indivíduos hipertensos durante a ventilação máxima

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Cavalcante, Andressa Vallery Setubal de Oliveira Nunes
Orientador(a): Lima, Illia Nadinne Dantas Florentino
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31440
Resumo: Introdução: O drive respiratório neural (DRN) é uma estratégia de avaliação da atividade muscular respiratória para manter a ventilação pulmonar eficiente. Esse tem sido investigado em diversas doenças a fim de compreender as repercussões que elas impõem no trabalho respiratório. Em indivíduos hipertensos ainda há lacuna na literatura, apesar da estreita relação cardiovascular e respiratória presente nessa disfunção. Objetivos: Avaliar o DRN em indivíduos com hipertensão durante a ventilação voluntária máxima (VVM) e correlacionar esta variável com os aspectos antropométricos. Métodos: Trata-se de um estudo transversal com indivíduos hipertensos, com idade entre 35 e 64 anos, onde foram avaliadas as medidas antropométricas conforme as diretrizes da International Society for the Advancement of Kinanthropometry (ISAK), a VVM coletada através do espirômetro e o índice de drive respiratório neural (iDRN), coletados através da eletromiografia de superfície do segundo espaço intercostal (EMGpara). As correlações foram avaliadas pelos testes de Pearson e Spearman, e para comparação do DRN foi utilizado Teste T Pareado, adotando sempre um nível de significância de 5% (p<0,05). Resultados: Foram estudados 17 pacientes com média de IMC de 27,8 (±2,5) kg/m2 , VVM (L/min) de 104,4(±24,2), iDRN no repouso de 1746,88(± 531,57) UA (unidades arbitrárias) e iDRN na VVM de 13972,04± 3810,64 UA. A capacidade ventilatória correlacionou-se com as medidas de relação cintura-quadril (r= -0,553; p= 0,021), relação cintura-estatura (r=-0,502; p= 0,040), índice de conicidade (r= -0,514; p= 0,035), gordura relativa (r= -0,612; p= 0,009) e massa magra (r= 0,612; p= 0,009). A ativação dos músculos paraesternais foi maior durante a VVM quando comparada ao repouso (p= 0,001), assim como o iDRN (p<0,001). Conclusões: Há maior atividade mioelétrica através da ativação paraesternal durante a VVM e isto se reflete em maior iDRN em hipertensos durante esforço máximo, e que há correlação entre as medidas antropométricas e a capacidade ventilatória desses indivíduos.