Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Santos, Rayzza Marinho dos |
Orientador(a): |
Alves, Salete Martins |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25966
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Resumo: |
Motores que permitem a utilização de qualquer porcentagem de álcool e gasolina como combustível são conhecidos como motores flex. Estes enfrentam grandes desafios tribológicos que parecem estar associados a uma lubrificação inadequada e a um severo desgaste triboquímico. A otimização dos motores flex-fuel tornou-se um urgente desafio tecnológico no momento em que o etanol veicular se afirma, cada vez mais, como alternativa para a redução das emissões de CO2 e outros poluentes. O presente trabalho objetivou contribuir para um melhor entendimento dos fenômenos de lubrificação, atrito e desgaste em motores-flex. Para tanto, foram analisados os efeitos da adição de porcentagens de combustíveis (etanol e gasolina comum) ao óleo sintético, no desempenho tribológico destes lubrificantes. Efetuouse a preparação dos lubrificantes a partir do óleo sintético, com contaminação de 1, 2 e 5% do combustível, em peso. Sabendo que o contato entre as peças do motor onde o lubrificante atua se dá por deslizamento, utilizou-se o equipamento HFRR (High Frequency Reciprocating Rig) a fim de mensurar a capacidade de lubrificação, ou seja, a capacidade de um fluido reduzir o atrito e o desgaste entre as superfícies em movimento relativo sob carga. Com base nisto, foram avaliados no decorrer do ensaio: coeficiente de atrito (COF) e percentual de formação de filme, além da realização da caracterização do desgaste através de análises de MEV/EDS. Os resultados mostraram que a contaminação do lubrificante com os combustíveis estudados diminuiu sua capacidade de lubrificação. Este efeito foi mais acentuado para maiores proporções de etanol. Em seguida os lubrificantes contaminados foram analisados por FTIR (Fourier Transform Infrared) e Fluorescência de Raios-X verificando que não houve degradação do óleo, mas o aumento de partículas como ferro e a diminuição de zinco, cálcio e fósforo, contribuiu para um mau desempenho na redução do atrito e desgaste. Os resultados mostraram que a contaminação do lubrificante com os combustíveis estudados diminuiu sua capacidade de lubrificação. Este efeito foi mais acentuado para maiores proporções de etanol. |