Análise biomecânica de diferentes dimensões de próteses temporomandibulares personalizadas: um estudo de elementos finitos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Rodrigues, Yriu Lourenço
Orientador(a): Silva, José Sandro Pereira da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24890
Resumo: O presente estudo teve por objetivo investigar o comportamento biomecânico de diferentes dimensões de próteses temporomandibulares personalizadas, por meio do Método de Elementos Finitos. A partir de uma tomografia computadorizada, um modelo computacional 3D da mandíbula foi gerado. Este modelo foi replicado e suas cópias submetidas a três diferentes ressecções progressivas, as quais foram reabilitadas com próteses temporomandibulares personalizadas, gerando assim três modelos experimentais (Modelo Incisura Mandibular – MIM, Modelo Linha Oclusal – MLO e Modelo 3º Molar – M3M) mais a mandíbula intacta (Modelo Controle – MC). Com base nas geometrias geradas foram criados quatros modelos de elementos finitos, com propósito de mimetizar uma condição clínica. Os modelos foram considerados isotrópicos, homogêneos e linearmente elásticos. Por meio de um software de simulação computacional foram simuladas as ações das principais forças musculares que atuam sobre a mandíbula, e realizada uma análise da distribuição de tensões e deformação no osso adjacente à prótese, côndilo oposto à prótese, prótese personalizada e parafusos de fixação. Foi possível observar que houve um aumento dos valores do equivalente de von Mises nos ossos adjacentes e nos côndilos opostos, após a instalação das próteses. Entretanto estes valores permaneceram semelhantes entre os modelos. As concentrações de tensões nos ossos adjacentes e nas próteses se apresentaram na região em torno dos parafusos, e estes últimos apresentaram os maiores picos de tensão que variaram de 836 MPa a 13010 MPa. Já na análise da distribuição de deformações foi possível observar que não houve concentração de deformações nos côndilos opostos. Entretanto o MIM apresentou os maiores picos de deformação no osso adjacente e na prótese, enquanto que o M3M apresentou o maior nos parafusos, chegando a 9770 μԑ. O aumento das dimensões das próteses personalizadas levou ao aumento dos picos de tensão e deformação a valores críticos nos ossos adjacentes às próteses e parafusos de fixação, que pode comprometer a estabilidade e função das próteses, em todos os modelos experimentais. O aumento no número de parafusos poderá conferir uma adequada estabilidade e distribuição de tensão para os modelos, sobretudo com o aumento das dimensões das próteses temporomandibulares; necessitando assim de mais que três parafusos de fixação.